Creep. Creeps. Aberrações, espantos e coisas do género. Com actualização.

O País com toda a certeza. Da castração, falou-se por aí nas caixas de baixo. Para tarados e pervertidos, pedófilos e violadores, sim, certamente, porque proibida é a pena de morte. Aberrante certamente é a decisão do Supremo, incomodado com a visibilidade que se dá aos crimes sexuais. Incomodado fico eu com a postura cada dia mais inaceitável da nossa dita Justiça num dito Estado de Direito. Como não consigo mesmo perceber as nuances em torno da violação que, no caso de menores de 13 anos, valem apenas 5 anos de cadeia. E o conteúdo obsceno e insultuoso do despacho. Assim como assim, uma mulher vítima de maus tratos matou, e bem se calhar, o marido. O Tribunal mandou-a em paz. Pena de morte, claro que não, mas faça-se justiça popular ou pelas próprias mãos. Concordo, também. Excentricidades de um quotidiano excêntrico. Funcionará qualquer coisa dentro da normalidade neste enorme deserto que somos e não o da " margem sul "? A greve geral, que o não foi, apenas o confirmou. E era justa. Mesmo que a outra dita "direita" tenha medo de greves e de assumir que o Trabalho devia ser uma prioridade sua e não da esquerda. Ou do papel autista dos sindicatos indiferentes às novas realidades laborais e apostados apenas na manutenção dos privilégios de alguns. Sob a batuta do Capital, a precaridade impôs a parcialidade e um pretenso fracasso que não esconde a podridão a que chegou, aqui como em tudo, o tecido social português. A lembrar-me de Creep e de Creeps ando eu, agora com o Morpheus em Koln e o PR a afastar-se porque como nós isto lhe provoca um nojo crescente. Assim, o blogue em quase pausa. Mesmo porque não temos competições de comentários, terapia de solidões, mulheres a pautarem a postagem ou os comentários, nem namorada a limpar-me os cinzeiros de algo mais do que beatas de cigarros. Eu sei. Quase um crime fumar cigarros que não o é se o forem ganzas ou beber até cair. Nem andamos no engate. Nem tão pouco muita coisa a dizer que, sendo de Direita, limitados e pouco cultos somos. Essa, a Kultura fica para as listas do Poder. Subsídio oblige. Tachos e benesses colaterais. O fogo de artifício. Num passe de mágica o Sócrates vai dar computadores. Parece a Venzuela esta porra. E o Isaltino, UnI oblige, desencantou os fretes e favores que o Mendes tem recebido da Autónoma. Ora bem. A normalidade. De normalidade lembrei-me agora do Radtzinger. Curioso, muito curioso e pertinente em termos de futuro: o Vaticano quer a Turquia na UE. Como raio vai desembrulhar a islamofobia esta prenda? Pois. Vou passando, quando me apetecer. E tempo houver. E valer a pena dizer realmente qualquer coisa. Fiquem com este, que achei o poste lindíssimo. E bom fim de semana.