como podia ser um qualquer outro instante em que, brutal, rompe mais do que o asco, a crítica e análise que faltam, nos faltam a esta vida sem continuidade, esta quase vidinha, onde enterramos o quotidiano de crescentes privações. Riso trágico que explica toda a extensão da crise a que chegamos. Nós, ainda mais do que a fatalidade obscura, turva, que nos defrauda e sufoca. A exigir o passo que tememos, que não damos, entre alienações que nos disfarçam o fastio e o tédio da modernidade pós moderna. Onde alienamos tudo aquilo que nos devia explicar e fazer. Ao certo, quase circense, um equilíbrio de hibernação, nós povo e o Poder, onde à vida contrapomos a sobrevivência. A revolta, aprendi-o com Débord que até nem de Direita seria, é impopular e como ela a arte que o seja, a cultura ou os partidos, ineficazes e sem interesse objectivo, aliás. Resta fazer as situações, que o reconhecimento delas já o fizemos e conhecemos. Desencantar uma qualquer revolução possível onde não existe movimento ou actividade revolucionárias. Felizmente, por acaso. Ou talvez não. Ashes to ashes, cantava o Bowie. A criação de situações novas, portanto, de situações ( como o explicaram os situacionistas faz tempo, muito ), talvez atire para a sucata a merda onde nos movemos e se inicie a inversão. Ruptura. Subversão autónoma e que se dane a revolução.
domingo, 27 de janeiro de 2008
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8 comentários:
bom domingo!
Pinto Ribeiro,
Um bom resto de domingo e uma semana ainda melhor por estes lados.
Abraços.
Gostei.
Beijos e boa semana
Ineficazes...sim.
Beijinho doce:)
Ministro da Cultura, K´mr'd? Excelente!!!
Um abraço.
Bem pensado e escrito o quotidiano do nosso tempo.
Um abraço Pinto Ribeiro
Lobo das Estepes
Já nem nos PR's se pode confiar, Alien...lolololol.
Abraços, K'mrds.
A base de um país que, na minha opinião, deveria ser a educação e a saúde, está um caos! Sem base... um dia ruíremos!
Beijos.
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