O que é uma aula livre?
A senhora professora autorizou ou não a turma, ( como acontece até no liceu da minha filha ), a utilizar os telemóveis e a ouvir música? Testemunhas dizem que sim.
Existem ou não manuais escolares, como os adoptados no liceu da minha filha, a recomendarem e a incentivarem o uso dos telemóveis e a descarga na aula de canções? Os mesmos que aprovados em C.C. fazem referência à invasão da Holanda pela Alemanha nazi em 1946?
Quem eram, de onde e como eram enquanto alunos os assassinos de Gisberta?
Quantos alunos passam por falta disciplinar na aula pelos C. D. onde são agredidos e voltam às aulas sem haver registo de ocorrências?
A quantas participações e pedidos de intervenção por questões disciplinares graves relativas a professores e alunos a DREN não responde, assim como as Direcções dos Liceus?
Para quando visitas surpresa aos Liceus para efectuar testes de consumo de drogas e alcool a professores e alunos?
Espera-se, naturalmente, a resposta da PGR e da senhora docente. A doer que seja para todos e se mostre a porcaria que anda pelos Liceus, pagos pelo bolso dos contribuintes. Acreditem, não são só alunos como aqueles.
( A minha filha é uma aluna de aproveitamento médio positivo, de comportamento considerado excelente e que se queixa, apenas, do manicómio da sala de aulas e da postura da maioria dos colegas e de alguns professores, a quem culpa pela indisciplina reinante. Como já aqui escrevi fui representante dos pais num Liceu, cargo de que me demiti face à postura de determinados professores perante as questões que coloquei acerca da indisciplina reinante, o que alguns deles recusaram existir. Dos motivos que originaram a minha demissão, incluindo a postura insultuosa e provocadora de um docente em concreto, por acaso o principal objecto de chacota dos alunos, apresentei carta ao Director de Turma e à DREN. O que me aconteceria se no espaço do Liceu tivesse respondido exemplarmente à postura daquele docente? Sem respostas naturalmente. Até hoje. Afinal não me posso esquecer como ainda recentementemente, na primária, tinha acesas discussões com a professora da minha miúda por contrariar o eduquês oficial e insistir que a Escola não é ou não devia ser um espaço lúdico mas de trabalho, onde estudar é perceber que tal exige sacrifícios e empenho, ou que a disciplina passava por coisas tão simples como proibir desde logo os pequenitos de gritarem, falarem alto e correrem nos corredores ).
Um excelente poste a propósito de Geert Wilders no A.N.(A.).
10 comentários:
faltam valores
jocas maradas...sempre
Mas isto é evidente meu caro. É mais fácil desculparem-se com a falta de educação dos alunos e permitirem a balda do que se imporem porque isso tem os seus inconvenientes. Riscos no carro, pneus furados e esvaziados
aos docentes, o que convém sempre evitar. Um abraço continuação de um óptimo domingo
Raul
ah pois é...
beijos!
Olá!
Eu acho o aspecto lúdico nas aulas importante, pois podem aprender a "brincar". No entanto, concordo quando afirmas " que a Escola não é ou não devia ser um espaço lúdico mas de trabalho, onde estudar é perceber que tal exige sacrifícios e empenho, ou que a disciplina passava por coisas tão simples como proibir desde logo os pequenitos de gritarem, falarem alto e correrem nos corredores."
Porém, se já é difícil motivar os alunos com aspectos lúdicos, se fosse assim seria pior.Na minha opinião, a culpa não é dos professores, pois só seguimos as pedagogias que quase nos impõem! E depois, há muitos encarregados de educação que não participam activamente na vida escolar dos seus educandos, fazendo com que muitos "saiam das cascas". Eu sou de acordo que se usem as novas tecnologias, mas só quando for pedido que se use e não assim como esta aluna do Carolina. Antigamente não havia telemóveis e, se fosse necessário, os meus pais entrariam em contacto comigo telefonando para a secretaria.
Fiquem bem!
A culpa não será de todos os professores, claro.
Mas de muitos, certamente.
Será o teu caso. E de muitos outros bons profissionais.
Do que vou sabendo parece cada vez menos o que se passou no Carolina.
E do que vejo a Escola Pública alimenta um embuste. Diz querer os pais na Escola mas em caso algum aceita os que questionam e incomodam.
São casos lamentáveis sem dúvida, mas os alunos não são mal educados por acaso, a educação começa em casa, e, parece-me que nos últimos anos os pais andam mais ocupados com outras coisas. Depois tb há a questão disciplina e principalmente respeito, aprender a respeitar para ser respeitado...
Isto dava pano para mangas, aqui o sistema de ensino não tem nada a ver com o português, a divisão começa logo após a escola primária, se os pais querem que os filhos sigam para uma escola que lhes dê acesso ao ensino superior, onde os alunos trabalham e tem educação, tem que fazer por isso, porque se não o fizerem os filhos terão más notas e terão que seguir um ensino inferior a todos os niveis. Qd falei nisso a pessoas daí, disseram-me que era discriminar (!!) não vejo por esse ponto, mas pelo incitivo dos pais em preparar e educar os filhos para que tenham um bom futuro. Telemóveis na escola??, aqui sõ os podem ligar depois de estarem fora do portão principal da escola. Mentalidades diferentes, por estas e por outras é que eu quase tenho a certeza que já não conseguia viver em Portugal...
Abraço e boa semana
Alguns pais (felizmente) têm filhos que são educados correctamente e mostram preocupação e interesse na vida escolar deles.Mas alguns não o fazem e, normalmente, são os pais das crianças e jovens que mais perturbam as aulas. Ora, diz-me, se puders, o que pode um professor fazer nesta situação? É que numa turma, por vezes, são muitos a perturbar as aulas! Mandar calar não resulta, para castigar tem de ser com autorização dos encarregados de educação, que como disse anteriormente, não se deslocam à escola!!! Continuo a achar (e até posso estar errada!) que a participação dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos e a cooperação com os professores constitui a chave do sucesso do ensino! Mas como vamos chamar os pais dos alunos problemáticos à escola?
Cumprimentos.
Carpe diem!
Sim senhor.
Gostei.
Sistema altamente permissivo.
Muito folclore,para aprender.
E nem se fala nos papéis!
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