os Beach Boys que incendiaram a pop com luxo e génio muito tempo antes dos pinkes pindéricos e floridos dos Beatles, dos Stones ou dos Doors, numa década que teve os Velvet, o Bowie, os Roxy, o Iguana Iggy e pouco mais. Ainda tiveram tempo para esta pérola aqui em cima e uma versão que, repegada pelos Ramones, ensinou de que se faz o rock ou o pop ou o que quiserem, ( Do you wanna dance ), nu e cru sem tiques artys. Os Beach portanto, hoje, que me apetecem vulgaridades e não chove e acordei cansado dos equilíbrios patéticos de uma certa esquerda a digerir e reciclar o que, grande, sobrevive sem a sua benção e catecismo ou os seus tiques e circuitos de quadratura circular. Assim, por exemplo, para exemplo, basta lembrar de como falou e escreveu de quem hoje lambe as botas: Clint Eastwood. Ou de como insiste em colar um gajo como Kerouac, o velho David Thoreau ou o Copeland Generation X à sua mitologioa de faz de conta. A que vem isto? O Lado Selvagem, filme em torno da lucidez de um tal McClandess que mandou a lógica às urtigas e foi atrás da redenção na iluminação que foge aos arquétipos do pensamento politicamente correcto da esquerda hedonista, materialista, militante, preocupada, chic e caviar. Um filme sobre lucidez ascética, de uma espiritualidade longe das irrelevâncias e insignificâncias habituais, sobre um tipo que lia Tolstoi e percebia porque motivo London se fixava na vastidão gélida do norte, mesmo metaforicamente, ou porque o Kerouac se borrifou para o rabeta do Ginsberg. O mesmo, as tais coisas, que fazem, afinal, a grande Poesia de Pound ou a Literatura de Celine. No caso, o toque de um grande filme. De costas voltadas para as agendas do momento. Prima. Divirtam-se.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
Publicada apresentação do Partido da Liberdade no meu blog. Site do PL a abrir em breve!
Bom Carnaval a todos.
Abraço
lolol...
passei como sempre e desta vez deixo beijos e abraços virtuais ;)
ps: BLARGH...Carnaval!!!
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