a rebobinar, o instante monstruoso de uma guitarra. O riff de Creep. A abertura de Love Spreads, Stone Roses. Respirações e cansaços. Vários. Da estupidez, preferencialmente. Radtzinger e o texto da polémica que não diz, nunca, o que invocaram o ele ter dito para o censurarem e boicotarem. Mas que, sublime, equipara, lúcido e penetrante, as ruínas do marxismo com as da nossa modernidade ocidental. A estupidez dos que não percebem que, grave, não é a Turquia legalizar o uso do véu islâmico, uma questão de Identidade e Liberdade, mas a declaração aberrante do líder anglicano Rowan Williams a propósito da Inglaterra e da Sharia. A resposta à regressão Identitária de uma Europa em colapso não passa pelo integracionismo amedrontado de Zapatero. Por exemplo. Passa sim pelo combate eficaz às políticas de integração do outro, do imigrante, do portador da sharia e de tudo o que quer destruir os nossos quadros culturais e civilizacionais. Passa pela defesa dos valores islâmicos de Erdogan na Turquia e pelo não rotundo aos remendos do bispo de Cantuária ou ao jacobinismo encoberto e cobarde da França laica. A mesma cobardia oportunista e demissionária com que programam a independência suicidária do Kosovo. O resto são balelas. O Ramos Horta a provar o sabor do petróleo, esse mijo do Diabo como o dizem os árabes, ou a pretensa escolha entre a Hillary, o Obama ou o McCain. Farsa hilariante, esta. Entre a pose moral e palavrosa do Alegre e as tiradas do Manuel Monteiro, o buraco negro existe, realmente. Mas tem nome. Sócrates, hoje. O bloco dos interesses, desde o malfadado 25. Venha a semana e a modorra com ela que trabalho não falta mas falta o dinheiro. Não se esqueçam de ir assinar a petição no post debaixo. Depois, sejam felizes, se puderem, se souberem. E que sobrem as guitarras. Pão e circo já cá há. A repetir-se, sem fim. Como eu.
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1 comentário:
Um abraço de boa semana para os dois.
Lola e Alien
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