num momento de muitos cheios de génio, os Stranglers no ano nada mau de 1978. Ao certo não me perguntem o porque desta. Se calhar esta história de lutar por causas perdidas perante a apatia absoluta de uma maioria que protesta, muito, entre dentes, mas tudo consente, cansa. Bastou ver o ar e o tom cândido do engenheiro ontem na Sic enquanto Lisboa, tranquilamente, com um par de chuvas, se afundava não menos tranquilamente. Ou, como no Bolhão. Triste de quem acredita que vale a pena insistir e lutar. Ao certo a maioria, a que come do Sistema e a que é comida pelo Sistema, ainda não percebeu nem nunca vai perceber que a Revolução é um amontoado de pequenas revoluções quotidianas aparentemente sem significado aparente nenhum. Com mais ou menos balelas o primeiro inimigo está em nós, somos nós. Demissão, apatia, omissão. E incompetência. Bem no ponto, a propósito desta, VPValente contra ventos e marés a insistir no mesmo: a Escola Pública e os professores que temos. Tenho-o sentido na pele. O corporativismo que já é quase criminoso na fuga às responsabilidades. Assim como assim, falando-se de Escola ( Pública ) dos alunos poucos continuam a lembrar-se que isso obrigaria a disciplina, primeiro, e ensinar depois, quando a malta que lá anda quer é educar. O resto, neste País é tiro ao alvo inofensivo. Assistam atentos às tricas e ameaças, do Júdice e da Roseta a trocarem piropos com mensagens veladas que só os ilustres entendem, aos gritinhos do Marinho Pinto ou aos silêncios cirúrgicos na imprensa sobre os escândalos que nos rodeiam. Confuso ando eu que já nem sei quem é o engenheiro e nem a falar estou da UnI. Ainda a Sic, ontem, ou o esquizóide que não gosta de manifes críticas. Ao certo temos o que sabemos e, se calhar, merecemos: a pobreza, o desemprego e a tuberculose crescentes apesar das estatísticas que dizem o contrário. Mas, enfim, pouco interessa. Lá vamos, cantando e rindo.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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5 comentários:
Sem tempo mesmo e a correr para ir.
Já venho
Credo...até fico sem ar!
Talvez por isso o nosso Cavaco se sentiu em casa, quando no meio dos camelos em Petra!
Aquele abraço infernal!
obrigado por teres adicionado o meu blog... vou publicar o teu no meu também. :)
cumprimentos
Faço minhas, as suas palavras.
Cumprimentos
Que remédio tenho eu
senão ter de aguentar
com o incomodo que me deu
esta opção de me deixar operar
Um abraço
Raul
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