sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cada vez mais velhos e mais pobres, cada vez com mais imigrantes e menos crianças.
Este é o nosso País, desconhecido pelo primeiro-ministro. Este é o País onde, em nome da Democracia, eu respondo a Rui Rio: o senhor é "mentiroso, falso e enganoso". Porque temos os mesmos direitos. E a privatização em curso da cidade do Porto é, toda ela, obscura. Demasiado obscura. A ler, muito pertinente, este post.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sócrates no país das maravilhas.

Lá por fora, na Siemens, decidiram mandar Europa fora, mais 6800 para a rua. Os dados económicos estão aí. A pobreza, a pobreza, a pobreza, por cá. Os relatórios têm números e os números não mentem.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Nestes tristes dias tristes,



onde nem a pop se salvou à galopante mediocridade instalada e as excepções são o retorno aoque se pensava ser impensável depois do The Great Rock'n'roll Swindle dos Pistols, sabe bem ouvir e rever velhos cúmplices onde a fúria ainda é lava, lucidez visceral e as palavras, guerrilha. Aqui estamos longe da pose e dos tiques mais ou menos artísticos a pensar no myspace. Assim, David Thomas esteve no Porto, esse o dos Pere Ubu onde sem paneleirices pindéricas, num concerto grandioso até disse o óbvio: que se foda o Thom York, esse betinho cegueta. Não o sejam vocês também e vão ouvir agora o Gira, o dos Swans, onde só os ceguinhos não veem que o agitador se mantem no anjo de luz onde ele se escondeu da negritude que o continua a consumir. Boa semana K'mrdas, passem neste que anda actual e anotem as lutas que alguns teimam em esconder: Alijó, sempre, mas também as muralhas de Miranda do Douro. Sejam felizes, se puderem, se souberem. Se vos deixarem.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Bom fim de semana.


Sendo a economia o que é mas não parece, insiste o engenheiro que parecendo, é, mesmo não sendo. Fácil. Como fácil é dar uma boa gargalhada com o relatório da Sedes que faz capa hoje do Público. Vem aí a crise social. Eu pensava, a lembrar-me do desemprego, da precaridade, da falência da Escola Pública, da implosão na Justiça e da liquidação na Saúde que já cá estava. Mas eu sou um pessimista. Assim como assim, abençoados os sérvios que se atiraram à embaixada dos USA e este sábado lá voltamos ao Bolhão. Demora, isto, de atirar o Rio ao Rio. Beijos e abraços Kamaradas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Nice'n'sleazy, já cantavam

num momento de muitos cheios de génio, os Stranglers no ano nada mau de 1978. Ao certo não me perguntem o porque desta. Se calhar esta história de lutar por causas perdidas perante a apatia absoluta de uma maioria que protesta, muito, entre dentes, mas tudo consente, cansa. Bastou ver o ar e o tom cândido do engenheiro ontem na Sic enquanto Lisboa, tranquilamente, com um par de chuvas, se afundava não menos tranquilamente. Ou, como no Bolhão. Triste de quem acredita que vale a pena insistir e lutar. Ao certo a maioria, a que come do Sistema e a que é comida pelo Sistema, ainda não percebeu nem nunca vai perceber que a Revolução é um amontoado de pequenas revoluções quotidianas aparentemente sem significado aparente nenhum. Com mais ou menos balelas o primeiro inimigo está em nós, somos nós. Demissão, apatia, omissão. E incompetência. Bem no ponto, a propósito desta, VPValente contra ventos e marés a insistir no mesmo: a Escola Pública e os professores que temos. Tenho-o sentido na pele. O corporativismo que já é quase criminoso na fuga às responsabilidades. Assim como assim, falando-se de Escola ( Pública ) dos alunos poucos continuam a lembrar-se que isso obrigaria a disciplina, primeiro, e ensinar depois, quando a malta que lá anda quer é educar. O resto, neste País é tiro ao alvo inofensivo. Assistam atentos às tricas e ameaças, do Júdice e da Roseta a trocarem piropos com mensagens veladas que só os ilustres entendem, aos gritinhos do Marinho Pinto ou aos silêncios cirúrgicos na imprensa sobre os escândalos que nos rodeiam. Confuso ando eu que já nem sei quem é o engenheiro e nem a falar estou da UnI. Ainda a Sic, ontem, ou o esquizóide que não gosta de manifes críticas. Ao certo temos o que sabemos e, se calhar, merecemos: a pobreza, o desemprego e a tuberculose crescentes apesar das estatísticas que dizem o contrário. Mas, enfim, pouco interessa. Lá vamos, cantando e rindo.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Se não morrer desta, o blogue, safa-se.


Excesso de trabalho, acreditem. Bom fim de semana.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Jerome Kerviel e Amy Winehouse. Abençoados sejam.


O Caos é a mãe de todas as revoluções. Viva a REVOLUÇÃO! Assinem aqui!
E leiam este poste, francamente muito bom.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Loaded. Os Primal Scream, inquietos. Assim eu, também. Como antes,

a rebobinar, o instante monstruoso de uma guitarra. O riff de Creep. A abertura de Love Spreads, Stone Roses. Respirações e cansaços. Vários. Da estupidez, preferencialmente. Radtzinger e o texto da polémica que não diz, nunca, o que invocaram o ele ter dito para o censurarem e boicotarem. Mas que, sublime, equipara, lúcido e penetrante, as ruínas do marxismo com as da nossa modernidade ocidental. A estupidez dos que não percebem que, grave, não é a Turquia legalizar o uso do véu islâmico, uma questão de Identidade e Liberdade, mas a declaração aberrante do líder anglicano Rowan Williams a propósito da Inglaterra e da Sharia. A resposta à regressão Identitária de uma Europa em colapso não passa pelo integracionismo amedrontado de Zapatero. Por exemplo. Passa sim pelo combate eficaz às políticas de integração do outro, do imigrante, do portador da sharia e de tudo o que quer destruir os nossos quadros culturais e civilizacionais. Passa pela defesa dos valores islâmicos de Erdogan na Turquia e pelo não rotundo aos remendos do bispo de Cantuária ou ao jacobinismo encoberto e cobarde da França laica. A mesma cobardia oportunista e demissionária com que programam a independência suicidária do Kosovo. O resto são balelas. O Ramos Horta a provar o sabor do petróleo, esse mijo do Diabo como o dizem os árabes, ou a pretensa escolha entre a Hillary, o Obama ou o McCain. Farsa hilariante, esta. Entre a pose moral e palavrosa do Alegre e as tiradas do Manuel Monteiro, o buraco negro existe, realmente. Mas tem nome. Sócrates, hoje. O bloco dos interesses, desde o malfadado 25. Venha a semana e a modorra com ela que trabalho não falta mas falta o dinheiro. Não se esqueçam de ir assinar a petição no post debaixo. Depois, sejam felizes, se puderem, se souberem. E que sobrem as guitarras. Pão e circo já cá há. A repetir-se, sem fim. Como eu.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Mercado do Bolhão é um símbolo da cidade do Porto e pertence ao Povo!




Este Sábado todos à Concentração na Entrada Principal do Bolhão na Rua Formosa, pelas 10 horas da manhã. Remodelem mas demolir, NUNCA!


Assinem esta petição e visitem este blogue.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Just like honey. Os Jesus and the Mary Chain? Nãoooooooo...

O Ministro, o Alípio, a PJ, o MP e os... McCaan! Pim! Pam! Pum! E quem se tramou foi a miúda. A ler, este da Micas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Se conhecem não sei, mas,

em certas manhãs, volto sempre aos XTC de wasp star, ( caixa de four cd set ), onde Partridge me consegue convencer, por instantes, da normalidade de tanta anormalidade. Ou de que as palavras são mero trabalho. Matéria de consumo na periferia do que é realmente urgente, a haver algo ainda de urgente. Perigosas são as ideias e essas, com a luta de classes, extinguiram-se por entre as trivialidades do quotidiano. Posto isto, resta sabotar, portanto. Sejam rapinantes. Atirem pedras. Pintem paredes. Boicotem as lojas chinesas. Gritem,simplesmente, mas façam. A repressão vai estar sempre lá e alienados por alienados tentem desorganizar um bocado isto que pouca diferença fará. Os bonzos da direita burguesa, saudosista e salazarenta, ou os da esquerda do sistema, que o são ou querem ser, todos, nunca hão-de entender o tédio dos proletas ou desvios ideológicos. Felizmente, aliás. Deixem-se de tretas que a luta já não é entre reforma ou revolução. Tudo se resume a aceitar ou a rejeitar o arrivista encarregado de gerir o Poder em nome dos superiores interesses do Capital. Os marxistas sabem-no melhor que ninguem. E fazem-no, e bem, eficazmente, para desespero dos que aguardam na fila de espera. O método pouco importa. Lutem. Autonomizem-se e que se dane a respeitabilidade. Como é Carnaval este post segue o debaixo e eu volto quando tempo houver. Boa semana Kamaradas. ( A primeira imagem, como de costume é daqui ).

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Good, good vibrations, cantavam

os Beach Boys que incendiaram a pop com luxo e génio muito tempo antes dos pinkes pindéricos e floridos dos Beatles, dos Stones ou dos Doors, numa década que teve os Velvet, o Bowie, os Roxy, o Iguana Iggy e pouco mais. Ainda tiveram tempo para esta pérola aqui em cima e uma versão que, repegada pelos Ramones, ensinou de que se faz o rock ou o pop ou o que quiserem, ( Do you wanna dance ), nu e cru sem tiques artys. Os Beach portanto, hoje, que me apetecem vulgaridades e não chove e acordei cansado dos equilíbrios patéticos de uma certa esquerda a digerir e reciclar o que, grande, sobrevive sem a sua benção e catecismo ou os seus tiques e circuitos de quadratura circular. Assim, por exemplo, para exemplo, basta lembrar de como falou e escreveu de quem hoje lambe as botas: Clint Eastwood. Ou de como insiste em colar um gajo como Kerouac, o velho David Thoreau ou o Copeland Generation X à sua mitologioa de faz de conta. A que vem isto? O Lado Selvagem, filme em torno da lucidez de um tal McClandess que mandou a lógica às urtigas e foi atrás da redenção na iluminação que foge aos arquétipos do pensamento politicamente correcto da esquerda hedonista, materialista, militante, preocupada, chic e caviar. Um filme sobre lucidez ascética, de uma espiritualidade longe das irrelevâncias e insignificâncias habituais, sobre um tipo que lia Tolstoi e percebia porque motivo London se fixava na vastidão gélida do norte, mesmo metaforicamente, ou porque o Kerouac se borrifou para o rabeta do Ginsberg. O mesmo, as tais coisas, que fazem, afinal, a grande Poesia de Pound ou a Literatura de Celine. No caso, o toque de um grande filme. De costas voltadas para as agendas do momento. Prima. Divirtam-se.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Do carácter ou, para ser mais correcto, da falta dele,

o engenheiro que, parece, não o é apesar de o ser e não o tem, mesmo parecendo, como é de lei e costume neste país de xico-espertos sem lei. Agora, já não bastava a UnI, a espalhar assinaturas suas por trabalhos que não são seus, o que sendo ou parecendo legal, diz tudo sobre o perfil humano e ético da criatura. Nada de novo, afinal, quando hoje há mais aqui. Eu que o diga por saber bem o que é, por exemplo, escrever para outros assinarem. Fraude e burla, explica o engenheiro e quem sabe da coisa, só havendo relevância criminosa. Ora bem. As balelas desta imensa balela como o bloquista Marinho Pinto a ladrar alto e a morder pouco, ou as propostas esquecidas contra a corrupção apresentadas por João Cravinho. De especial, realmente pouco. O óbvio, cá como por aí, mundo fora. Segundo li, descobriu-se que seja um aliado, político ou económico, a estar no Poder e as Democracias depressa esquecem a falta de democracia dos amigos e mandam as liberdades às malvas. No Paquistão como em Angola, ou Israel. A lista é longa e conhecida por todos. Afinal até por cá a coisa, a liberdade, tem nuances e limites, ora bem. ( Viu-se ontem, por exemplo, a propósito do voto sobre o Regicídio no Parlamento. Fosse um merdas de esquerda com toque de artista e a cantiga era outra, por exemplo ). Para os mais esquecidos ainda lá está Guantânamo, ajudada a povoar com a mãozinha tuga no ombro da amiga CIA. Do mal o menos. A pretalhada agora também se mata no Quénia e, com tanta barbárie, o continente deles desaparece em 50 anos. Azar é se fogem todos para cá onde, parece, os brancos têm vergonha de ser brancos e vira tudo um Rio de Mouro ou uma Cova da Moura. De bom, também, a proibição da carne das vacas brasileiras, que não as vacas ou o Iscolari, entre tantos. Racista, tudo isto, eu sei, mas acordei a vomitar e com a medicação ando mesmo politicamente incorrecto. Se calhar um caso para a ASAE, isto dos efeitos secundários dos comprimidos e coisas do género. Ao certo, é Carnaval e como tal até querem o Nobel da Paz para o Durão Barroso. Nem mais. ( A imagem foi roubada à NovoPress ). Abraços Kamaradas!