sexta-feira, 31 de agosto de 2007

31 de Agosto!
Ufeeeeeee. Pronto, acabou!

( 1 comentário do PR na caixa a explicar a coisa.
Imagem: A scene from 'Behind the Scenes Players', a drama directed by Abbas Aqsami performed at the Traditional and Ritual Theater Festivalin Tehran. ).

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

terça-feira, 28 de agosto de 2007

E as análises, porra?

BREAKING NEWS Dangerous connections Gordon Brown advisers are worried with the possibility that the next steps of the investigation of Madeleine’s disappearance may produce results that could damage the Prime-Minister´s image, and suggested the McCann couple should scale down their media exposure. The suggestion was accepted (26.08.07).


Tirado daqui. Isto já fede. Quem tem medo de quê e de quem?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Giorgio Agamben:

"O facto novo da política que vem é que ela não será já a luta pela conquista do Estado, mas a luta entre o Estado e o não-Estado. O Estado, como o ensinou Badiou, não se funda no laço social mas na dissolução deste, que ele interdiz".


Como estamos em Agosto e hitparades há muitos, seu palerma, aí vai o nosso.
1. No shouts no calls. Electrelane.
2. Boxer. The National.
3. Baby 81. Black Rebel Motorcycle Club.
4. Strangelet. Grant-Lee Philipps.
5. Year Zero. NIN.
6. An end has a start. Editors.
7. Icky Thump. The White Stripers.
8. 23. Blonde Redhead.
9. Era Vulgaris. Queens of the Stone Age.
10. Our love to admire. Interpol.

domingo, 26 de agosto de 2007

Eine intakte Natur ist Grundlage unserer Zukunft!
Ler este link.
Comentários e post no outro a seguir.

sábado, 25 de agosto de 2007

Chega um gaijo da terra e vem encontrar o Estado de Direito!

Precisamente, ora pois. Leio os jornais e tudo indica, como pressinto desde o início e por isso nunca abordei o tema, que me desculpe o Paulo Reis que é amigo do PR e me merece todo o respeito, que a Maddie mais do que telenovela ( virtual? ) mal contada vai ser arquivada no segredo dos deuses. Isto de investigações e prisões, só não o sabe quem não quer, não é mesmo para todos. Os transgénicos? Não, Camaradas, não alinho nas indignações dos bem pensantes. Li os jornais e estou perplexo é com o dito, o Estado, o de Direito, a propósito da Somague e do PSD, dos helis para combater os fogos que comprados e pagos vão voar para o ano, se. Melhor, só correr os blogues que por aí andam, mais ou menos de direita, ditos nacionalistas ou mais ou menos identitários, e encontrar o elogio declarado ao sionismo, a Israel ou aos USA. Em nome da defesa desta Europa a cair de podre. Bem pode pregar o Radtzinger que no limite o Louçã ainda se torna o herói da nossa extrema-direita. Assim como assim vou dormir e tentar entender que estou cá outra vez. Num país que faz de um escritor conservador, reaccionário, que odiava os anos 60?s, os hippies e apoiava a guerra do Vietnam, um revolucionário militante. O Kerouac, pois, que queria era copos e vacas. Um embuste esta farsa. Melhor só ver a parada gay em Telavive e o Zé a vender o ridículo na C. M. de Lisboa. E palerma é o Alberto João, naturalmente. Fiquem, se puderem, a ouvir os National que em Boxer são quase geniais. E tentem rir-se que eu já estou quase a chorar. Bom fim de semana.


( Morreu E. P. Coelho. Com tudo o que me separa dele e em especial em nome do PR, que foi seu aluno, a homenagem, na Diferença, deste blogue. Sem lágrimas de oportunismo e de hipocrisia ).

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Saber ouvir no silêncio tudo o que é dito no não dito. Como a claridade entre sombras. A iluminação. A facticidade do desocultamento. Atirados contra o mundo sabemos na Noite o rosto pasmado sob o gume do vento, a urgência de fazer os dias.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A Galeria do Suck. Corneliu Zelia Codreanu!

A propósito de Acção Directa e Desobediência Civil e a postura da Direita.
( Acompanhar a discussão aqui e ler este que bem merece).

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Uma boa ideia para um debate urgente, neste blogue e aqui.
A consultar, este.

domingo, 19 de agosto de 2007

(Re)pegando em Kaczynski

apetece insistir: a esquerda sofre de um profundo sentimento de inferioridade. A arte que produz e admira, ( sórdida, obscena, entre a derrota, o desespero e o orgíaco ), prova-o. Como também uma intolerável e pretensa arrogância moral. Como também a agressividade do discurso politicamente correcto e a abordagem dogmática ideológica. Assim, os clichés habituais num discurso pretensamente subversivo, ( ou, como na moda, fracturante ). Racismo, sexismo, direito das mulheres, homofobia e direitos dos paneleiros, ódio à Família e preocupação com os animais, o genocídio, o não ao tabaco ( que não às drogas ) e às bolas de berlim. No limite o ódio à individualidade, a veneração pela massificação e o desejo de uma uniformização do pensamento e do tecido social. O higienismo. E uma vontade absoluta de Poder de mãos dadas com o colapso necessário do sistema educativo. Depois, a duplicidade de critérios a explicarem Chávez e Fidel, por exemplo. Ou os deputados europeus do Partido Socialista a tudo fazerem para trazer para Portugal organizações terroristas de modelo stalinista/maoísta iranianas que combatem de forma criminosa a República Islâmica do Irão. Discretamente, claro, sem grandes alardes. Tudo isto a propósito de uma semana em que Louçã abriu a boca para desmentir o óbvio. A colagem ao PS. Do mal o menos: na agenda prefigura-se a implosão do Bloco. Mas a semana fica ainda marcada pelos desejos do Zé. Inspirado provávelmente no Martim Moniz, quer resolver os problemas financeiros da C. M. Lisboa com a produção e comercialização de azeite e ameijoas lisboetas. Lapidar, vindo de quem vem. Do ridículo se faz este país. E a nossa esquerda. Assim, ontem, no Sol, uma tal Inês de Medeiros: segundo esta brilhante intelectual de esquerda a Cultura, para a Direita, resume-se a fado e touradas. Sem o tal " complexo cultural " de que ela me acusa só posso responder que não gosto de ambos e acho a senhora burra. Ou imbecil. Mesmo desconhecendo quem é a dita iluminada que não gosta de ouvir que os " agentes culturais são subsiodependentes ", ( ora bem, pois ), e que acha que na Direita é cada um por si e a esquerda tem a noção de Progresso, sem explicar o que entende por tal. Da realidade e do país real, certamente não tem mesmo nenhuma ideia. Nem dos problemas concretos da maioria da nossa população, a que não cabe nas novas " élites " da classe média-alta, nova rica, acoitada na esquerda e nos novos tentáculos dos interesses. Pois. Caviar chic. Valha-nos que a Senhora se identifica com o PS, a vanguarda mais feroz do grande Capital liberal em Portugal e titular de um Governo que tem sabido demonstrar o quanto despreza o Trabalho e os Trabalhadores. Pois. Redundâncias. Várias. Citando, uma verdadeira telenovela venezuelana onde nem falta o Professor Marcelo, da outra " direita ", vir recomendar que em nome do Capital não se critique a política de imigração porque, graças aos números da Segurança Social, só podem assim ser xenófobos. Os críticos. Lapidar, outra vez. O Bloco não diria melhor. Ainda dizem que Agosto desculpa tudo. Ora bem. ( A visitar, este e este ).

quinta-feira, 16 de agosto de 2007



Post e comentários em baixo.

Urgência.

De fazer renascer o pensamento antiracionalista, de fazer implodir tudo o que resta e vem do Iluminismo. Assim, J. G. Haman, a espaços Herder, mas também Burke. Fulcral é rejeitar a ideia de progresso a par da defesa de um nacionalismo que assenta numa perspectiva cultural de identidade comunitária: a Família, a memória histórica, a língua, os hábitos, os sentimentos e os costumes. Deus, certamente. A Terra e o Sangue. Haverá simultâneamente que redescobrir coisas ( aparentemente tão simples ) como solidariedade, respeito, verdade despojada, sacrifício, desprezo pelo exterior, a luta contra a presença do Mal, a essência e o carácter único do humano, geral a todas as sociedades na sua diversidade, a postura ascética e disciplinada do guerreiro. Reerguer a alma comum da raça porque só ela, como escreveu Joseph de Maistre, cimenta a Nação. Defender o genuíno, o que perdura, não os artifícios do estado burguês, mais ou menos liberal, assente nos interesses e valores do Capital. Aliás, a Nação, no limite, pode e deve ser a primeira defesa do cidadão face ao poder sombrio do Estado. Não por acaso, o crescente reforço dos aparelhos de Estado fazem do ataque continuado ao discurso e à prática nacionalistas uma das suas prioridades. Assim, resistir, impõe-se. A ler, este.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Theodore Kaczynski, aliás, Unabomber,

revolucionário crítico da actual sociedade técnica-tecnológica, da atomização social ou das redes de comunicação, já o tinha escrito preto no branco: o ódio por si mesma é uma característica típica da esquerda. Lembrei-me disto e muito mais ao ler alguém como o caviar chic do Louçã, hoje, no Público, apelidar VPValente de burguês, o que certamente será. Fraco argumento no entanto, o do pregador. Corra-se a vida de Louçã e de outros berloques revolucionários, ( ao acaso, têm os filhos na escola pública os ditos defensores da dita?, a família a exercer na saúde privada em defesa do SNS? ), e digam lá como classificar o menino das avenidas filho do almirante? Sobre isto e muito mais será tempo de reler o Manifesto do americano, na Fenda, por cá, e o seu olhar sobre "o futuro da sociedade industrial ".




Ainda com Kaczynski, recordei a alínea 189: a História é feita por minorias activas e determinadas. Ontem no Porto, em encontro nacional, recordou-se Aljubarrota.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

( Batalha de Aljubarrota )
O post está na caixa de comentários do debaixo. Seguir a discussão.

domingo, 12 de agosto de 2007

Fraqueza ideológica e ausência de visão estratégica na(s) direita(s) europeia(s).

Que não venham os de sempre com o cliché habitual: racismo, apelo ao ódio ou o insulto que resolve a falta de argumentos. Muito menos o recurso aos fantasmas mitificados do holocausto.
Razão de ser? As mais recentes declarações elogiosas dum burguês reaccionário e oportunista francês, Le Pen, a propósito de um presidente imigrante, judeu e ( naturalmente ) cada vez mais alinhado com os USA. Os elogios não espantam mas dizem muito sobre o vazio que se instalou na Direita Europeia onde entre a Frente Nacional francesa e os bandos criminosos alcoolizados de meia dúzia de cabeças rapadas, pretensamente neo-pagãos, nada se retira. E que só assim explica a estupidez que essa troupe revela ao eleger o Islão como inimigo principal. ( Aqui, não tomo o Islão como a versão terrorista niilista, a mando da CIA, de um Bin Laden ou com as élites sunitas despóticas que tiranizam de Riad ao Egipto passando pelo Paquistão, naturalmente. Sejamos honestos e inteligentes. Se possível ).
Vivemos tempos de não criação ou conhecimento mas de entretenimento. A derrota alemã de 1945 simboliza o advento de uma nova barbárie. Americana e sionista. De uma modernidade onde impera o kitsch, a vulgaridade, o obsceno, o colapso das regras e valores morais, da implosão de todo e qualquer sistema educacional, sem significação ou objectivos para lá do consumo, do dinheiro, do sexo, do conformismo hedonista, da permissividade, da tolerância intolerante, de uma sociedade infantilizada, individualista, desagregada e em decomposição. O triunfo das Luzes aniquilou o Catolicismo, ( com o Concílio Vaticano II ), e abriu caminho à Globalização onde a Europa dos Estados, ideia e projecto secular e histórico, morreu. A Globalização onde a vitória do Capitalismo liberal transnacional anda de mão dada com o não-pensamento cultural e civilizacional da esquerda marxista e pós-marxista. Nada que espante se constatarmos que na base desta ruptura se encontram os USA, o primeiro inimigo da Europa histórica liderada por uma Alemanha pujante e ancestral, país de imigrantes sem passado ou memória, e o judaísmo, quisto de degenesrescência que sempre foi sinónimo de recusa da ideia de Pátria, Estado, Povo, enquanto comunidade cultural assente em laços de solo e sangue. Já o explicaram von Below e von Kralik. É este fedor de doença e decadência que marca a modernidade. O estertor da Europa. Ser de Direita, hoje, é combater essa mesma modernidade e a pretensa matriz judaico-cristã da nossa civilização. E, sem hesitações, identificar o inimigo principal: os USA, sim, mas também o Capital sem rosto, o sionismo e os valores culturais da pós modernidade. E saber que a doença da modernidade é combatida, hoje, primeiramente pelo mundo islâmico. Não por acaso os USA apoiam as ditaduras corruptas e pró-sionistas do mundo árabe. Não faz sentido combater quem combate o nosso combate. Lutar contra a imigração, em Portugal, por exemplo, é ir contra quem vai ao encontro desta modernidade que nos rói, ( a imigração chinesa, negra, brasileira ou eslava ), e não contra quem, ao acaso, defende os valores da Vida ou da Família. Chega de cegueira ou de estupidez. Nomeadamente quando em Portugal a herança islâmica deverá sempre ser motivo de orgulho nacional. De Ibn Qassi, Rei de Mértola e aliado de Afonso Henriques, às raízes xiitas fatimistas da Cova da Iria, sem esquecer os Templários tão perto e tão influenciados pelos mestres sufis. Insistir nos trilhos da islamofobia é insistir na " louca negligência do conteúdo espiritual da Vida, nos índices que testemunham a decadência, esta triste negação da saúde e do carácter transcendente da Vida ", ( como escreveu Martim Heidegger ). Por mim estou mais perto dos que condenam em nome da Sharia os paneleiros e pedófilos à morte dos que por cá querem legalizar os casamentos gay ou legalizam e incentivam o Aborto perante a quase omissão da Igreja e dos que se reclamam da direita.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Notas do meu moleskine.


Dante: Que o temor te não cause dano. (...). Cala-te aí, lobo maldito e vai consumir-te dentro da tua ira ".



Torga. 100 anos. Num país onde se insiste em confundir a vulgaridade, se não mesmo a mediocridade, com o génio, lá vem o pilhar dos mortos. Torga deixou os Diários e os Bichos. O resto é dispensável. Mas percebe-se a veneração perante o Homem. Um vertebrado, um patriota, uma lucidez face às capelinhas da nossa kultura, uma postura firme, humilde e frontal que só podia resultar na bajulação daqueles que são tudo o que ele desprezou. Triste de quem morre neste recanto.



Timor. Xanana. Ainda. Sobre o " guerrelheiro " tirei conclusões aquando da sua prisão e postura heróica face aos indonésios. Nunca me comovi com a ocupação. Não me surprende a evolução. Golpe de estado, afastada a Fretilin, demonizada a Indonésia, ( como ontem Portugal ), esse triste país acaba de ser finalmente entregue aos interesses da Austrália. Colonialismo era o nosso. Lapidar. Como o Petróleo. E a traição. Velha, como a espécie.



Esclarecimento. Já cansa o epíteto de nazi, que não me incomoda se souberem do que falam. Eu, claro. Assim como assim, de forma breve. O nacional-socialismo, encaro-o acima de tudo como uma falhada revolução espiritual. Mais do que ideológica ou social. Para quem sabe ou conhece: essa revolução terminou em 1934, com a morte de Rohm e a ascensão do grande capital burguês e conservador alemão ao poder, ao lado de Hitler. Com a vitória de Krieck, Rosenberg e Rudolf Hess face a Strasser, Heidegger ou Evola, por exemplo. Que nada me dizem. Os primeiros, claro.


Bom fim de semana. Por cá estão os Sonic Youth.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Erwin Guido Kolbenheyer.


Por entre a terra e o sangue, as palavras. Iluminadas e iluminantes, já o realçava o Filósofo. Esse, o mesmo que sabia serem o último reduto de resistência e combate o Guerreiro, o Poeta, o Pensador. ( A trabalhar nas destes, eu. Agosto também é isto ).

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

terça-feira, 7 de agosto de 2007


Bahhhhhhhhhhhhhhhhh.!

domingo, 5 de agosto de 2007


K








do checo. Porque ao contrário da interpretação dos especialistas, para mim, que com pouco humor ando, ou tenho, o absurdo daquela escrita não passa de humor, do humor, cruel é certo, mas apenas isso. Conseguir dar um par de gargalhadas sem sentido. O riso onde apesar dos esforços portentosos de Camus, de Blanchot, Robbe-Grillet ou Borges nada mais encontro. O riso que encontro na contemplação dos dias, estes ainda mais, que ao que dizem Agosto convida à imbecilidade. Importante é o caruncho. Onde o Povo tem falhado impõe-se o dito bichinho e a " Casa da Democracia ", o Parlamento, em estado de risco. Cairá? Quem dera. Assim como assim, a UE vai proibir a sapatada nas pobres criancinhas. Por mim, depois das bolas com creme, acho bem. Mesmo não sabendo como se resolverá o problema de numa praia apinhada meter na ordem uma criancinha mal criada, teimosa e birrenta, aos gritos, exigindo uma das ditas bolas proibidas. Diálogo, eu sei, mas o diálogo é uma porra, às vezes. Em especial quando a criancinha não quer mesmo ouvir. E sei do que falo. Na minha mais nova nunca bati, o mesmo na mais velha mas o do meio, confesso, ainda levou uns merecidos sopapos. Pronto, confesso. Uma holandesa do C. da Europa, Maud de Boer-Buquicchio, ( só o nome merece um post ), clama que há um dever de " proteger a integridade física e psicológica, a dignidade das crianças ". Subscrevo. Vamos lá então, ó Maud, a proibir o Aborto. Pode ser? E já agora, que dormi a sesta e estou de mau humor, porque raio será que a esquerda se tem esquecido de contestar o saneamento de Dalila Rodrigues? Adivinhem lá. E tenham uma boa semana se faz favor. A Arte é do Allen Ruppersberg.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Bom fim de semana. Post em baixo. E comentários também.

Coisas de Agosto, gestão de tempos de crise e notas dispersas.

Assim, Okakura reeditado a 3 euros. Belíssimo, " O livro do Chá ", edição de bolso na Biblioteca Editores Independentes. O ideal para dias quentes e a azia face aos mesmos. Apetece citar: " quem dera que amássemos mais os antigos e os copiássemos menos. Já se disse que os Gregos foram grandes por nunca se basearem na antiguidade ". O resto é a continuada apagada e vil tristeza. O Zé do Bloco, que numa caricatura grosseira dos Verdes alemães já tinha enterrado o vermelho no congresso, volta a mostrar do que é feito em Lisboa. A sede de poder, protagonismo e oportunismo incoerente. Tão ou mais como o pretendente Meneses a líder da " direita " a passear, cúmplice e solidário, por entre a pretalhada da Cova da Moura. Patético. Trágico. Quase ou tanto como passear na blogo e encontrar nos habituais pornógrafos mais ou menos artísticos o ódio ao Islão persa e xiita. Sinais do que liga a esquerda decadente e caviar, silenciosa com Castro ou Chávez, aos interesses do Capitalismo Liberal, silencioso, esse, com as ditaduras árabes do mundo sunita. Em comum, o cuidado subserviente para com israel e a defesa de uma modernidade que encontra no Islão xiita o inimigo principal. Porque nem todos aceitam a arrogância cultural e civilizacional ( com travos de um colonialismo encapotado ) de uma Europa doente e decadente onde tudo se torna relativo, tolerável ou permissivo. Onde apesar da ofensiva desses amplos sectores há quem recuse a anunciada morte da Família, diz não ao aborto, ao tráfico e consumo legal de droga, às legalizações gays, à ausência de valores e princípios éticos, à ditadura do laicismo. Onde importa a solidariedade mas também sem complexos a pena de morte. Sabem-no, eles, felizmente e percebe-se o medo, como se percebe, numa Europa que dentro de 30 anos será islâmica, ou não será, o medo que lhes provoca um Erdogan, por exemplo. Enterrado e crucificado o cristianismo, ( terá chegado tarde Radtzinger com a sua clarividência ), ambas as forças sabem que o confronto final será com o Islão. Curioso é não ver esses contestatários de merda e as suas preocupações humanistas darem a cara. Protestem mas de forma clara. Com rosto. Entreguem assinaturas e lágrimas na Embaixada da República Islâmica do Irão em Lisboa, ao embaixador Taheri. Não se escondam nas campanhas virtuais. Mesmo aqueles que por aí andam com nick's para não comprometer a porra do subsídio cultural de que vivem. Ainda não perceberam que o mundo deles, existindo, já morreu. Felizmente. Mesmo quando o azar do Costa Killer de Comba Dão ou do raptor da Maddie foi não terem descoberto os messengers ou os blogues. No fim nem a mão amiga do terrorismo de Bin Laden lhes acudirá. Já os REM cantavam no último audível que gravaram, 1987?, it's the end of the world as we know it. And I feel fine. No Grande Satã depois do Katrina, as pontes e os esgotos. Por cá o colapso da natalidade. Pode quem pode, pois. Bom fim de semana.