quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Má fé e desonestidade intelectual.


Não sou neo-nazi ao contrário de alguns possíveis colegas deste blogue. Sou de Direita, mas sem preconceitos e respeito as opções de cada um. Não acredito numa Democracia com dois pesos e duas medidas. 0nde projectos totalitários e que deixaram a História cheia de sangue, podem manifestar-se livremente e outros não. Não aceito que por exemplo seja normal e legal a existência do Partido Comunista ou do Bloco de Esquerda e não se permita neste País o funcionamento de partidos de Direita. Não venham com a conversa do CDS ou do PSD serem a nossa Direita, porque não passam de grupos do centro dos interesses e das corporações iguais ao Partido Socialista. Também não sou Salazarista nem sigo a Igreja Católica. O que não me convence é uma Democracia onde só alguns podem falar e expressar as suas ideias e outros, certos ou errados, não podem falar nem dizer o que pensam. Uma democracia onde mandam os interesses, os lobbies, as corporações, os grupos de pressão, onde se pode defender os direitos dos gays, mas não se pode questionar a força que exercem sobre a Sociedade. Combate-se o consumo de tabaco e legaliza-se as ganzas. Chora-se a morte justa de Saddam e legaliza-se o aborto. Pode-se comprar e ler Marx, mas não Hitler. Chega de hipocrisia e de um discurso que pretende em nome da diferença que pensemos todos da mesma maneira.


Adenda. Excepcionalmente publiquei o comentário deste boneco de manga, que a coberto do anonimato cobarde publica esterco deste. Não é preciso acrescentar mais nada. Merda desta só mostra como o meu post acima faz sentido. Yiukio, aqui não publicas mais nada e fico a saber que és um herói que partes a cornedora a Senhoras.

Yukio disse...

vou-te à cornadura meu grande filho da puta nazi do caralho

31 de Janeiro de 2007 12:30


terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Nestes dias de triunfo para os Peer Gynt


da nova sodoma & gomorra, nesta Europa onde por entre proclamações de superioridade, civilizacionais ou outras, difícil é conseguir esconder a névoa da decadência, apetece lembrar Ibsen e o seu olhar fixamente triste perante a Morte, como só ele, cultor da imortalidade, o sabia. Não, nunca é demais dizer que abjecto é referendar a Vida, ou o direito a ela. Vote-se não, como eu, vote-se sim como muitos outros, que com os truques linguísticos do costume pretendem não assumir de frente o que a sua opção significa. Existirá sempre, recorrendo a Dante Aligheri, esse princípio imutável que produz o turvo e o claro. Nem tudo é relativo. Marx, esse judeu encharcado de sangue que nunca sujou as mãos e é vendido livremente nas livrarias livres que proibem a venda do Mein Kampf, deu o braço a um cristianismo sem Cristo e tranquilos assim vivemos a desresponsabilização e a irresponsabilidade colectiva em nome do pós modernismo relativista. Não, nunca chega nem é suficiente combater esta pulsão com que nos pretendem empurrar para o nada indistinto da vida. Não, nunca chega nem é suficiente dizer não e resistir, sempre. E, teimosamente, dar voz ao silêncio, aos silêncios.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Evocação da palavra.




Ezra Pound


" Porque a Direita é estúpida e não lê livros ", conforme nos lembra Eduardo Prado Coelho. Porque ao contrário do que alguns pretendem passar as ideologias não morreram e há-de sempre existir Esquerda e Direita.

Ya Hussein! AllahuAkbar!

" Sadness and grief have gripped Iranians, as they mourn the tragedy of Karbala where Imam Hussein (AS), the grandson of Prophet Muhammad (PBUH), and his companions were martyred. Commemorative ceremonies are held nationwide to mark that momentous day in history.We express our condolences to our Muslim readers on this sad occasion. Our next issue will be out after the public holidays on Jan. 31". ( Iran Daily ).
A vida dos outros.

Porque vou votar não a 11. Motivos. 1ª. parte.


O senhor Jerónimo disse que quem vai votar NÃO é demagogo. Assim, lapidar e taxativo, digno de um filho de Stalin ou de um admirador confesso dos direitos dos trabalhadores na Coreia do Norte. A minha filha de dez anos, a Constança, hoje ao almoço: se é interrupção qual é o dia em que o bébé volta a nascer? Lapidar, diria eu, este ensaio minimal sobre a demagogia.
Facto: o referendo sobre o aborto só existe por omissão e cobardia da nossa classe política, ( excepção feita aos comunistas ), dos nossos parlamentares. O referendo, ao ser agendado, tornou-se no que nunca se deveria ter tornado: uma questão política que extravasa diferenças ideológicas e partidárias, ( basta observar o comportamento lamentável de Mendes e Ribeiro e Castro ), e onde o que menos importa é discutir a questão do Aborto, do direito à Vida, da Ética. Ao certo, a pretexto do direito da mulher ao corpo, ( e os direitos do pai? e do embrião? ), de evitar a prisão de mulheres, ( quantas estão presas por abortarem? ), o que se vota a 11 é uma bandeira política do Bando Bloquista cujo ruído interessa a Sócrates, ao Governo e a Cavaco. Sejamos bem claros: mais do que a despenalização ou a legalização do Aborto, a 11, referenda-se a visão decadente e doente, os valores ou a falta deles, que esse rancho folclórico do pregador Louçã tem sobre a sociedade, o modelo cultural a adoptar, uma ideia do que e como devemos ser. Eu não subscrevo nada do que parte dessa pandilha e não sou conivente com qualquer vitória eleitoral do Bloco de Esquerda ou de caução ao seu modelo social aberrante. Eu voto contra, eu voto NÃO, também para derrotar os rafeiros bloquistas. Queiram, ou não, o referendo é já e também uma questão política com importantes consequências no futuro.
( Continua ).

domingo, 28 de janeiro de 2007

O colapso da C.M.Lisboa, na ressaca Santanista e sob a tutela de Cardona era previsível.


Corrupção, falência, tráficos mais ou menos obscuros. Uma cidade ingovernável e à deriva. Todos já perceberam que o homem escolhido com rigor e isenção pelo impoluto Marques Mendes chegou ao fim do caminho. Nada de surpreendente. Vergonhoso é assistir à paralisia de quem sempre se achou superior a esta confrangedora pantomina e nunca poupou críticas à desgovernação em curso. Senhores da oposição: assumam(-se). Abandonem. Tenham coragem e coerência. Leiam Pulido Valente. Tenham pena dos munícipes da cidade e ofereçam um exemplo ao país. Eleições antecipadas e já na autarquia lisboeta. Lamentável o espectáculo de pessoas que, sendo de esquerda são inteligentes, como M. J. Nogueira Pinto, se prestarem a ser coniventes com uma situação intolerável. Do bando circense do Bloco, depois das páginas de jornais e dos títulos e declarações pomposas do costume, sobrará mais alguma coisa? E, responsabilidades, serão apuradas?

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Após muita especulação, finalmente, uma data oficial: a Playstation 3 vai chegar ao mercado português, a 23 de Março.
O preço determinado pela empresa deve rondar os 642,9 euros para a Europa e cerca de 460,63 euros nos EUA.
Isto sim é importante num país onde o Salário Mínimo Nacional, em 2006, ficou estabelecido em € 385,90.
Qual destas crinaças irá ter uma das novas Playstation 3?
A pobreza em Portugal, é uma pobreza concentrada, sobretudo, naqueles que têm posições mais desfavoráveis face ao mercado de trabalho ou menor autonomia nesse e noutros âmbitos da cidadania: as mulheres, os idosos, as crianças. Mas há também muitos trabalhadores pobres (pessoas que trabalham mas não conseguem por essa via garantir recursos suficientes para níveis de bem estar acima dos níveis de pobreza). E há pobreza nas cidades, nas periferias das mesmas, no mundo rural.
Portugal é um dos países com rendimentos médios mais baixos, mas é também o país em que há maiores desigualdades na distribuição de rendimentos. O rendimento dos 20% mais ricos é 6 vezes superior ao rendimento dos 20% mais pobres. Especialmente num contexto de baixos salários médios, há uma forte dispersão nos extremos (que é mais vincada do que noutros países), da escala de rendimentos, gerando problemas sociais muito sérios, naturalmente, no lado da escala que corresponde ao extremo dos rendimentos mais baixos. Ou seja, a pobreza não é apenas muito diversa é, também, uma pobreza cujas raízes têm muito a ver com as condições estruturais da economia e da sociedade do nosso país.
Bom fim-de-semana.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Coisas realmente importantes. Longe da vidinha da blogo

a vida faz-se a doer, assim. Do Líbano, ao que parece, boas notícias e sinais de que os norte-americanos no Iraque xiita ainda não perceberam a lição, que os sionistas entenderam na sua derrota face ao Hizballah. A República Islâmica do Irão espera, paciente, e mundo fora desesperam os deserdados da globalização. Por cá as telenovelas continuam. MJMorgado, a adopção da criança que tem pai e parece que não deve ter, a CMLisboa. Pois. Sejam felizes. Leiam e consultem. Cliquem.
Publico.Pt1.
Publico.Pt2.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Breve explicação para acabar com uma discussão pautada pela estupidez, má fé ou ignorância. De Direita, também eu


porque acima de tudo não suporto o Estado tão querido ao pensamento de Esquerda. E porque, ao contrário do que alguns têm por aqui teimado em dar a entender, ser de Direita é também ser contra o capital e a globalização. É não ser atlantista e desprezar aquele que é, sempre o foi, o principal inimigo de uma Europa forte, os USA. Porque ser de Direita é escarrar na burguesia e optar pelos trabalhadores, é não confundir salazar, mussolini ou le pen com os valores com que me oriento. É não ser reaccionário nem tão pouco conservador, mas defender dinâmicas de luta e resistência revolucionárias, é estar de costas voltadas para a Igreja e a sua ideologia dos fracos, é optar pelo passado e pela tradição de uma Cultura submersa no pensamento relativizante de uma esquerda que pretende fazer tábua rasa do que nos distingue e une. Uma forma de estar. É assim que estarei aqui. Sem contemplações. Com respeito pelas diferenças, sim, mas feroz defensor dessas mesmas diferenças.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Há homenagens que devem ser feitas. Em silêncio. Porque


existem pessoas que nos fazem acreditar nisto de vez em quando. No ser humano. Abbé Pierre.

( Adenda: insultuoso, ofensivo, um estado, esse sim de atraso provinciano, assistir ao imiscuir na questão do Referendo sobre o Aborto pelo Parlamento Dinamarquês. Por mim, dispenso "lições" civilizacionais, dinamarquesas ou outras.

Soube bem. A discrição em torno da morte de Fiama, uma Poeta, quando ainda recentemente assistimos ao festival circense a propósito desse "artista", o cesariny. Diz muito, também, sobre o que somos. E como. Ainda, nada como o silêncio ).

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

No rescaldo da viagem à Índia, redescobrir Goa, novos negócios e oportunidades de investimento atravês das maravilhas da globalização.


Recolhem-se cadáveres pelas ruas de Munbai, ao alvorecer. Faz-se turismo sexual com exploração de menores na velha cidade portuguesa. Miudezas, pois, face ao doce encanto dos cifrões.

Uma questão de principio.


domingo, 21 de janeiro de 2007


Já se torna fastidioso de tão repetido. Mesmo sabendo que isto, a blogo, é o espelho do país que temos. Pequenino. Aqui reforçado com tudo o que o anonimato virtual permite. Igual. O desprezo e o nojo, o asco que tenho por 90% do que por aí navega mantem-se. Só não entendo porque não fazem como eu: ignorem(-me) como eu os ignoro. Cambada de tarados e anormais. Só vocês me faziam rir na minha tranquila sonolência de Inverno onde, como o filósofo, sou ciumento da minha satisfação maldosa face às manifestações dos vermes que por aí se arrastam. Uma história velha, portanto, que vem dos tempos ( gloriosos, gloriosos ), do PorcoLatino, d' OCavaco ou do Kombate. Não retiro nada do que penso: tarados, medíocres, frustrados, xulos, vigaristas, farsas, embustes, impotentes, solidões neuróticas e perturbadas, esquizofrénicos, pretensos intelectuais e artistas de chacha, eu sei lá, disso se faz a grande pantomina da blogolândia. Disso e mais o resto, o costume. Grupos e capelinhas, um pensamento alinhado à esquerda e a manada a rosnar sempre em sintonia. Por mim, passo, e por mais que ataquem blogues ou Pc's, continuo. Porque sou de Direita. Porque me estou a cagar para isto. Porque não entro em jogos. Porque penso por mim. Porque me apetece alinhavar escritas e ideias. Porque gosto do que gosto e odeio com prazer o que e quem não gosto. Porque não preciso de ter acesso ao computador de ninguem para lhe roubar informação ou ter acesso fraudulento às suas contas bancárias online. Porque não me gabo de correr a poeta X de uma caixa de comentários por ter os pintelhos dela num envelope. Ou as cuecas de Y guardadas na gaveta das fotocópias. Porque não me masturbo aqui ou ao telefone deixando a minha mulher sem perceber o que raio é aquilo pegajoso que está no cinzeiro. Porque não me escondo em nicks guardados a 7 chaves para postar pornografia em nome da arte. Pois. Porque não adultero ou vicio sms's ou mails. Porque não envio mensagens a mulheres casadas a dizer que as amo, entre xantagens e ameaças baratas de fadista da Sé, a pedir postes com jarros e a prometer foder o gajo do marido não tendo sequer tomates de lhe aparecer cara a cara. ( rapaz: deixa a lábia, gabarola, mais o filho delinquente, e aparece de vez para levares a sova que, sabes, tens agendada ). Porque não fumo ganzas, não gosto do louçã, de pretos, brasileiros ou eslavos. De paneleiros. Porque não vou à missa ao domingo. Porque não gosto de israel e de sionistas. Porque na questão do aborto acho abominável esquecerem, sempre, em nome dos direitos da mulher os direitos do embrião e do pai. Porque não gosto de povinho, de ralé, bombeiros, leitores de paulo coelho, tipos enbiximados, reencarnações de picasso ou outros caminhos de fogo pindérico. Porque não sou um adolescente retardado a fazer de lobo mau ou a brincar aos góticos. Porque não gosto de escritores que não sabem escrever. Porque não sou pós pós qualquer coisa, marxista reciclado ou ateu. Porque não sou salazarista nem fascista e, como tal, ao contrário da nossa esquerda chic, bem pensante e caviar, não gosto do Estado, das corporações, dos privilégios da classe média, dos interesses e regalias da função pública, de cargos, tachos e aplausos. Não faço vénias. Não quero agradar e ponto final. Desistam, pois. De atacar os ( meus ) blogues, dos mails e sms's anónimas, dos insultos, das provocações, das sacanices, das pulhices. Eu FICO. Porque a net deve ser um espaço de liberdade e de pluralidade mas, também, de princípios e valores éticos. Aos merdas que aí estão fica o desafio. Para lá do óbvio, a rasquice, a canalhice, a cobardia, a mediocridade, citando o velho Hamlet, mostrem(-me) do que sois capazes. Mesmo sabendo que sois uns incapazes e que fora disto não existis. Mesmo parecendo que sim. Ao Kombate, Kamaradas e sejam felizes.

sábado, 20 de janeiro de 2007