quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Se liberta, o trabalho, não sei,

mas 60 anos depois eu ando sem tempo para nada e muito menos para isto. A celebrar que seja Gaza e deixem-se de balelas e comoções pindéricas. Ao que parece, li num comentário de baixo, nem os PR escapam à fúria do engenheiro o que é realmente vergonhoso mesmo sendo aquele, parece, pessoa de bem. Ou foi. Já nem sei. Também pouco importa. O Lino ficou, e o governo também, o que só por si explica tudo: vêm aí eleições, remodele-se que o Povo é parvo e continua sereno. Como a nova ministra que ainda agora chegou e tem um processo do Estado por favorecer interesses privados. Confusos? Eu já não.

domingo, 27 de janeiro de 2008

De Favaios a Alijó

como podia ser um qualquer outro instante em que, brutal, rompe mais do que o asco, a crítica e análise que faltam, nos faltam a esta vida sem continuidade, esta quase vidinha, onde enterramos o quotidiano de crescentes privações. Riso trágico que explica toda a extensão da crise a que chegamos. Nós, ainda mais do que a fatalidade obscura, turva, que nos defrauda e sufoca. A exigir o passo que tememos, que não damos, entre alienações que nos disfarçam o fastio e o tédio da modernidade pós moderna. Onde alienamos tudo aquilo que nos devia explicar e fazer. Ao certo, quase circense, um equilíbrio de hibernação, nós povo e o Poder, onde à vida contrapomos a sobrevivência. A revolta, aprendi-o com Débord que até nem de Direita seria, é impopular e como ela a arte que o seja, a cultura ou os partidos, ineficazes e sem interesse objectivo, aliás. Resta fazer as situações, que o reconhecimento delas já o fizemos e conhecemos. Desencantar uma qualquer revolução possível onde não existe movimento ou actividade revolucionárias. Felizmente, por acaso. Ou talvez não. Ashes to ashes, cantava o Bowie. A criação de situações novas, portanto, de situações ( como o explicaram os situacionistas faz tempo, muito ), talvez atire para a sucata a merda onde nos movemos e se inicie a inversão. Ruptura. Subversão autónoma e que se dane a revolução.

Anotem.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ao certo, ao certo Radtzinger, mal,

já não pode falar em Roma e, digam o que disserem as luminárias comentadoras do nosso jornalismo, só é pena não poder juntar ao Index Libroum Prohibitorum os artigos do Rui Tavares. Cansativo na sua cretinice militante, mesmo quando para mim Eric Blair, vulgo Orwell, ficou na História não por ter previsto o Big Brother mas antes o Triunfo dos Porcos. Assim como assim, festeje-se o Capital com a implosão caótica da Bolsa, a vitória de Nikolic e os bons rapazes da Comunidade Islâmica que já fizeram esquecer um ministro que fecha urgências e, parece, com os hospitais ainda abertos em colapso iminente, querer resolver tudo com umas ambulâncias do INEM. Melhor só mesmo a união da Frenprof, Ministério, ANP, Comfap e etc: consideram imbecil a ideia da "separação de sexos" nas escolas, mesmo quando as que as praticam são as que melhores resultados apresentam no País. Estejamos tranquilos. Afinal, o SIS vigia e a ASAE actua.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Assim como assim, continuando o poste debaixo e contando com os desmentidos habituais

lembrem-se deste, da invasão de clandestinos e ilegais magrebinos no Algarve e no Porto, esqueçam que comerciantes paquistaneses do Martim Moniz e figuras conhecidas das Mesquitas portuguesas não se fazem certamente explodir e tentem perceber as rusgas com detenções efectuadas hoje na cidade do Porto onde se verificaram detenções. Até de amigos do dito que passados 4 anos após ter sido sinalizado pelo SIS foi extraditado e considerado como muito perigoso e com ligações à Al-Qaeda por imposição da Itália. Portugal, um " Santuário" " em vias de extinção? Mais. Bem se pode apressar à segunda feira a limpeza de imagem da boa e pacífica comunidade muçulmana, que o é certamente, na maioria dos casos, nos jornais de referência. Suspeito ou curioso? Mesmo quando o DN foi vendido por um preço irrisório, no que muitos classificam de péssimo negócio, por um tal Bava da PT...se calhar mais vale falar da esquecida e praticada por cá Mutilação Genital Feminina. Mesmo se os presos em Espanha frequentavam os Tabligh na Mesquita de Lisboa e até têm um Colégio em Palmela.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Importante é tomar decisões. Saber que,

algures, estamos sempre de um dos lados das barricadas. Exigência Ética mas também Cívica. Escolhas e consequências. Sem silêncios e omissões. Assim, gritar,


NÃO! BASTA!




Nós apoiamos. Aproveitem a guitarra reeditada dos House of Love. Fantástica. A beleza faz-se disto. ( Curiosamente, cirúrgica, nos jornais e comentadores habituais, meio mundo saiu à rua, de pronto, a defender a boa e pacífica Comunidade Islâmica portuguesa. A receita habitual sempre que se fala de um atentado terrorista por cá. Mesmo quando TODOS conhecem mas não falam das sombras e lados muito obscuros da CIL. Dos Tablig Jamat, organização terrorista instalada na Direcção da CIL. Do que ninguem quer ou pode escrever. Pactos de silêncio em troca de santuários. Haja vergonha. Alguem acredita que os terroristas do 11 de Março, em Espanha, que vieram a Portugal uma semana antes dos atentados estavam em turismo, de táxi, conforme o inquérito policial espanhol? E o do Theo Van Gogh? Vigiar aeroportos e entradas? Não brinquem com a nossa inteligência. Eles, a existirem, avisavam e frequentavam descaradamente as mesquitas, pois ).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Falemos de racismo com este "nosso" anuncio na TV.

Cuidadosamente pensado para ser multicultural isto passa na televisão. É insultuoso mas não incomoda ninguém. O mau pai branco enquanto vigia o sono do filho, dorme. O bom pai preto mantém-se acordado, alerta e sorridente enquanto vigia o sono do filho. O que seria de indignação se o anúncio invertesse os papéis. Vão ao link e procurem no "nosso anuncio na tv". Onde pára a SOS Racismo? Ver este vídeo.
Um bom fim de semana.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

La Rivoluzione è como il vento!


Já o dizia a Terza Posizione. Infelizmente, parece. Eu, ainda por fora. Com vento e sem Revolução.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Antenna, os Kraftwerk de RadioActivity, e

logo depois ao acordar, beber café amargo, acender o cigarro e num qualquer processo que a psicanálise explicará, por entre os meus olhos ensonados e enevoados, o fulano da ASAE a confundir-se com o Sócrates, um breve arrepio, o de não querer mesmo jogar este jogo ou aceitar sequer as regras do dito. Como quem teima em resistir ao processo de formatação em curso. Podia revoltar-me: ir comer uns quilos de bolas de berlin ou atirar às fuças do engenheiro as " Esferas " do Peter Sloterdijk. Nem uma coisa nem outra. A preguiça de quem olha a felicidade alarve dos que passam arrefece-me os ímpetos subversivos. Olho o fumo do cigarro e, com a minha negação em pensar lembro Cioran a propósito de Heidegger e o seu " pensar sobre o pensar ", fico cansado e nem razões consigo alinhar para o esquecimento das coisas que alimenta a alegria dos que correm sob a chuva: o desemprego, a precaridade laboral, a conta a zeros, os serviços de urgência médica entre o fecho, o colapso e a implosão, o assalto estatal ao BCP, coisas repetitivas, eu sei, mais as novas leis de controlo telefónico e electrónico, o novo B.I., a videovigilância, os bancos de dados, o açaime das opiniões. Pudesse eu, que sou invejoso, claro, ter jantar pago num casino com charuto por cima do repasto e ainda tinha directores de jornais a sair em minha defesa. A seriedade é como a democracia, uma chatice que como a mulher de césar só toca a tesos. Perceber só não percebo o treino modelo tropas especiais que a malta da ASAE está a receber. Com sorte, o engenheiro ainda arranjou uma nova guarda pretoriana. Venha lá outro cigarro e vamos ao dia que, ao que parece, o Coimbra do gratuito Meia Hora aos amores por Israel e sionistas juntou o apoio à causa dos paneleiros. Vai mal, isto, vai. Digo eu que vejo mal. Sarjeta, chama-lhe e bem o Bagão Felix, que nem todos têm a lata e o estómago do Victor Constâncio.

domingo, 13 de janeiro de 2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Este camelo é mentiroso como o Sócrates e não sabe que JAMAIS! não rima com OUI!

Se puderem passem por aqui e assinem. Nesta casa isto diz-nos muito. Precaridade, ausência de contratos de trabalho, salários atrasados...recibos verdes, carai.
Que se não esqueça o resto, apesar disto. O colapso do Serviços de Urgência Médica, por exemplo, e as mentiras sobre o Referendo. ( Klikem no azul, um bom texto ). Bom fim de semana.

Eleitorais norte americanas.

Tirado daqui.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Mentiroso: o sr. Sócrates. Não tenhamos medo das palavras.

O Tratado de Lisboa, ao contrário do prometido no Programa de Governo, não vai a Referendo. O outro, o de Boliqueime, parece que apoia. Porreiro, pá!, lembram-se? A Democracia tem medo do Povo?

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

34 anos depois do golpe, Sócrates está optimista naturalmente.

Eu farto de farsantes, com a devida vénia ao Nero, que com grupos, grupelhos e grupinhos, apesar de muita gente honesta e decente, fizeram da Direita portuguesa um antro de pseudo líderes, aberrações várias e impotentes, arrivistas e oportunistas. Uma cena digna de bas fond onde nem criminosos parece faltarem. Os Portugueses mereciam e merecem de certeza mais do que este espectáculo digno do lixo das ruas de Nápoles. Gente que se fez gente, ou por tal se pretende passar, à custa de pergaminhos de luta que nunca se viram ou tiveram resultados, enterrou o País, passeia por aí, por aqui e entregou Portugal a quem o tem desgovernado. Dói ler a justeza e a lucidez em gente de esquerda como António Barreto enquanto os "nossos" líderes de coisa nenhuma lutam pela presidência da fanfarra da terra. Tenham vergonha e apontem:
" O primeiro ministro Sócrates é a mais séria ameaça contra a Liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas. (...) Tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. " Público de 6 de Janeiro de 2008.
Pelo meio, para lá da Propaganda do engenheiro, os números. A taxa de desemprego no País aumentou 29% em 3 anos. Desempregados serão 500.000. Vejam o que se passa na Saúde. Ou na Justiça. Ou no Ensino. Os postos de trabalho extintos estão em crescimento. Continuem a brincar aos " nacionalistas " de coisa nenhuma. E tenham medo. Já o disse aqui o PR, em tempos. Disse-o também António Barreto no domingo: " só se for medo ". Deverá ser, porque cobardes também não faltam.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Dúvidas após uma volta pela cidade.


Equiparado o estatuto de ambos, pergunta-se: os primeiros deixam de pagar impostos ou Sócrates vai pôr os cães a pagar... impostos?

domingo, 6 de janeiro de 2008

Os poetas e nós,

todos uns mentirosos ou coisa parecida. Ao certo, cinco anos, desde o Porco Latino, e recuso-me a cair na tentação fácil de me converter ao virtual. A isto, à blogo. Neuroses, solidões, tristezas, medos, cansaços, gerem-se lá fora. Nas horas. Por mim, um dia acorda-se com o ( I'm always touched by your ) Presence Dear, os Blondie, se ainda se lembram, e apetece mandar tudo à merda. Por uma vez, pronto, viva a Paris Hilton e viva eu que não sou guru nem líder espiritual de nada nem ninguem. Nem quero. Mesmo quando sei que até o cobarde mais duro arranja sempre desculpas para não actuar e respeitar grato, venerando e obrigado o Sistema que diz combater mas mais não faz do que esgravatar por um lugar ao sol e um pouco de respeitabilidade burguesa. Ninguem dentro do Sistema toca no Sistema e só um imbecil ou um mentiroso acredita nisso. Basta olhar em volta. Das bases de dados a serem criadas, ao controlo financeiro, passando por insignificâncias como a Lei do Tabaco ou dos pequenos partidos. Sejam honestos. Respeitar o Sistema é aceitar o Sistema. Ponto final. Assim como assim, revolucionária é mesmo a Paris, portanto, ou a Amy ou o Pete Doherty. Eu, saio, discretamente como a chuva que já cansa, a rimar desemprego com SAP's, ao acaso, que a falência é total e de Regime. Farto. Dos dias, das coisas e das gentes. Fique feliz quem souber ou puder. Até logo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

A brincar a brincar o Barak fez como o macaco

e fodeu a Clinton. Só nos faltava mesmo, depois de Bush, o preto na Casa Branca. Bom, bom, era irem ir os dois para longe mas isso digo eu que sou misógino e xenófobo quando não mesmo racista. Prendam-me. Por pensar e por fumar. Fumar não fumarei mas seringas para o pó certamente não faltarão. Critérios, pois. Cigarros é que não, que isto do direito ao corpo só vale para o Aborto. Razão tem o Pulido Valente, hoje, a repetir o que digo: fumar tornou-se um acto de resistência e Liberdade. Mesmo quando pouco vale explicar isto porque, ( diz o VPV a propósito do labrego de Boliqueime que PR sou eu, mas vale para o restante País ), a " mediocridade não se explica a um medíocre ". De medíocre nada tem a nossa finança. Ao que parece, os gajos da CGD que vão para o BCP financiaram a compra de acções do BCP com dinheiro da CGD aos gajos que vão votar neles, agora, no BCP. Perceberam? Eu também. Não será medíocre nem ilegal. Mas fede como a porcaria deste País que agoniza. Em urgências congestionadas, também. Bom fim de semana, beijos & abraços. ( Uma petição a ser assinada neste poste ).