terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Nestes dias de triunfo para os Peer Gynt


da nova sodoma & gomorra, nesta Europa onde por entre proclamações de superioridade, civilizacionais ou outras, difícil é conseguir esconder a névoa da decadência, apetece lembrar Ibsen e o seu olhar fixamente triste perante a Morte, como só ele, cultor da imortalidade, o sabia. Não, nunca é demais dizer que abjecto é referendar a Vida, ou o direito a ela. Vote-se não, como eu, vote-se sim como muitos outros, que com os truques linguísticos do costume pretendem não assumir de frente o que a sua opção significa. Existirá sempre, recorrendo a Dante Aligheri, esse princípio imutável que produz o turvo e o claro. Nem tudo é relativo. Marx, esse judeu encharcado de sangue que nunca sujou as mãos e é vendido livremente nas livrarias livres que proibem a venda do Mein Kampf, deu o braço a um cristianismo sem Cristo e tranquilos assim vivemos a desresponsabilização e a irresponsabilidade colectiva em nome do pós modernismo relativista. Não, nunca chega nem é suficiente combater esta pulsão com que nos pretendem empurrar para o nada indistinto da vida. Não, nunca chega nem é suficiente dizer não e resistir, sempre. E, teimosamente, dar voz ao silêncio, aos silêncios.

17 comentários:

zé lérias (?) disse...

"Não, nunca é demais dizer que abjecto é referendar a Vida, ou o direito a ela. Vote-se não, como eu"
Não, isto não é uma provocação, e por isso aqui vai uma pergunta:
Será que a aos novos seguidores da ideologia nazi lhes escapou o que a história comprovou sobre os campos de extreminação em massa de SERES HUMANOS (não propriamente fetos, é certo).
Se me disseres que de tudo isso (para ti) não há provas, eu acredito e por isso compreendo a tua posição em relação ao aborto. Ages de boa fé.
Boa semana de trabalho

SÓNIA P. R. disse...

Post muito denso, mas curiosamente responde a muitas questões levantadas no anterior e faz pensar. Bjinho.

Luís Galego disse...

meu caro, eu também vou votar Não

PintoRibeiro disse...

Claro que houve Lérias. Mesmo sabendo como a mitificação do holocausto serve e cauciona o terror e a barbárie sionista. E eu atá defendo a eugenia. Agora sei que os campos nazis nunca, mas nunca, poderão ser comparados à máquina de morte do Goulag ou de PolPot. E não entro na contagem de mortos. Facto: não existe NADA comparavável à máquina de morte do comunismo. E esse, sempre foi tolerado. Veja-se a Coreia, agora. Abraços.

o alquimista disse...

Sempre que a tarde cai soltam-se as amarras ao pensamento, sente o encanto da brisa, olha o sorriso da lua...
Desejo-te uma semana cheia de sonho, de mil venturas.


Doce e terno beijo

antónio paiva disse...

..................

xxxxxxxxxxxxxxxxxx

yyyyyyyyyyyyyyyyyy

..................

Abraço e noite serena

zé lérias (?) disse...

Não se trata aqui de saber quem matou mais e/ou melhor, Ribeiro.

Assumes, então, que houve extreminação em massa em campos nazis.

OK. Assim sendo, penso que julgues ter sido necessário esse "trabalho", esse extermínio - levando em conta que os que foram mortos em fornos crematórios não eram seres humanos, no teu conceito. Esses aí, eram coisas, não humanos
(aleijados,comunistas, anarquistas, ciganos,judeus etc, etc.).
OK?...

Ora, se vais votar NÂO ao aborto, isto é, defendendo o direito de todos os fetos se desenvolverem normalmente, como justificas a tua votação no referendo, sabendo que entre os fetos que agora defendes, alguns hão-de virar comunistas, anarquistas, sandinistas, deficientes físicos, homossexuais, etc,?
De propósito não incluí ciganos, judeus e homens de raças diferentes da tua, por razões óbvias.

um abraço.

Lilis disse...

I'm back!
Bjukiss

Susana Barbosa disse...

... dar voz ao silêncio. pois.
bjinho e boa noite

deep disse...

Questão pertinente... mas não é apenas a vida que está em causa neste referendo.

Boa noite.Fica bem.

as velas ardem ate ao fim disse...

o que mais queria era silêncio!

Bjinhos

PintoRibeiro disse...

Alquimista. Só um punheteiro sem carácter, um monte de merda, voltava a por um comentário teu neste blogue. Hoje publiquei-o para TODOS verem a merda de homem (?) de que és feito. Que fike claro: AQUI NÂO VOLTAS A ENTRAR. E dispenso os teus beijos ternos, paneleiro do caralho! Foda-se o gajo. Ou será a gaja?

PintoRibeiro disse...

Lérias: nunca disse que não eram seres humanos. Ou disse? Abraço.

Sea disse...

Acho mais importante dar voz aos que já cá estão a penar, a sofrer e a agonizar.
Muitos dos que nascem, fruto desse NÂO, vêm para isso mesmo.
Bom, bom, é ter filhos e matá-los à nascença ou abandoná-los, para morrerem, em caixotes do lixo, valas, rios, etc...
Bom, bom, é nascer fruto do que alguém não queria e ser largado numa dessas instituições precárias à espera que um dia alguém tenha o condão de os adoptar.
Os indesejados, salvo raras excepções, serão o resto da sua vida isso mesmo: indesejados.

zé lérias (?) disse...

Um abraço também para ti Ribeiro.
Olha, e se não nos lermos antes, desejo-te um bom fim de semana.

vesperina disse...

Todos nossos julgamentos,não vão além d nossos conhecimentos.Todos sabemos que quem fala sobre sobre História e outros temas,mostram as suas tendencias e os seus
saberes.Para haver equilibrio devemos estar atentos a várias versões e as mais crediveis.Todos nós somos fruto do meio em que vivemos familiar e social e cultural.Por tal os nossos comportamentos traumas têm reflexo nas nossas relaçoes com o outro.
Nas palavras e menssagem de CRISTO
O AMOR (amarmo-nos uns aos outros)
NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE NÃO QUERES PARA TI.
É o suficiente para o equilibrio humano.
Úm abraço a todos deste blog,sem excepçoes.
Todos somos filhos do mesmo criador.

PintoRibeiro disse...

Tu não sei "irmão" fantasma com nick a calhar e assinatura sem blogue, num post mais recolhido, lololol!. Não há dia sem carteiro, aqui. Por mim, passo bem sem o teu cristo. E sem ti. AllahuAkbar! E já me rio com a vossa pantomina. Adeus.