do relativismo pós moderno da eskerda dita chic mas burguesa, materialista, consumista, obscena, hedonista e rasca cuja busca desenfreada de fragmentação, ( ou fracturação, no dicionário blokista ), mais não esconde do que a esquizofrenia onanista de um enorme ódio à Vida. Assim, por exemplo, levando ao limite o pensamento de Sloterdijk em " Ensaio sobre a intoxicação involuntária ", ( e dele já aí anda também " O sol e a morte " ), a sua batalha quer contra a Família quer contra a Criança, sendo que o o primeiro explica o segundo, em nome por exemplo da Mulher. Ou das crianças. Ternurento, o discurso, embrulhado em vagos conceitos de Liberdade, Autonomia e coisas semelhantes e que de facto nada explicam. O relativismo enquanto imposição do marcusiano Homem Unidimensional, lembram-se? Digo-o também eu que reparto o asco tanto por esta gente como pelos ditames católicos das "direitas" conservadoras. Ser moral não significa ser bom mas tão só que todos temos de confrontar situações e comportamentos com o problema moral e com as nossas escolhas de vida enquanto alternativas morais. Somos, sempre, portadores de responsabilidades morais, as da escolha entre o Bem e o Mal. A recusa destas noções, o relativismo, a ambivalência ou a permissividade significam apenas a ruptura e a negação do direito de escolha. A infantilização. O fim dos deveres e obrigações. Percebe-se. Não o aceito. ( Consultar Zygmunt Bauman ). Tomemos o mentor e tutor deste relativismo, o guru de Maio de 68, o judeu adepto e justificador das práticas pedófilas, Cohen-Bendit. A par dos trilhos criminosos da perversão decadente, da tara, do desvio neste " mundo de alucinados " é preciso desmontar o não pensamento do políticamente correcto e insistir na " sensação da verdade " e esperar, como o ensinou Julius Evola, o início de " alguma crise libertadora ". O marxista Castoriadis também o diz, de outra forma: " somos escravos da ideia de liberdade absoluta entendida como puro arbítrio ou vazio absoluto ".
O recente acórdão a propósito de uma criança de 13 anos, do STJ, consternou o País. Por mim, defensor da pena de morte, não me espantou. Como não me espantou ver o governo de Sócrates, em cujo programa de governo está inscrita a construção da OTA e que foi eleito por maioria, não recuar ou debater políticamente a construção de um aeroporto para se submeter a um relatório, não sei se bom ou mau, da CIP. Lapidar. Quase tanto como Rui Rio, eleito nas urnas, com quem não simpatizo, não ter a representação popular que a tem um milhar de manifestantes. Lapidar, outra vez. Ou perceber porque motivo a mesma esquerda quer que seja o Estado, sempre o Estado, a pagar e a tutelar teatros e artes e a impor uma matriz subsidiada de criação. Ou ver o Costa, em Lisboa, a defender os casamentos de paneleiros. A canalhada vale o que vale e a desonestidade outro tanto. Aqui, como no resto. Mas é lamentável e asume aspectos tenebrosos ver a indignação dos intelectuais e pornógrafos habituais de pacotilha a ladrarem em coro quando a realidade que contestam assenta na teoria que elaboram. Ladrem portanto, os ditos, e de preferência ofereçam um blogue a cada um. Pior, só a DREN que se limita a confirmar o que sempre por aqui tenho escrito: o salazarismo não era de Direita mas os genes dele acamparam bem na eskerda pós ranchada 25 de Abril. Boa semana, abraços, Kamaradas. ( A Arte, Arteeeeee, esqueçam as mamas, sffavor, fica a cargo do Sr. Mike Kelley e a banda sonora dos Sonic Youth que de Arte sabem alguma coisa e não precisam das ditas, mamas, para riffar. A Arte e os artistas. Este é um post dedicado a fetichistas da memória e sucedâneos ).
24 comentários:
uma boa semana para vocês todos
Abraços
Um míssil...com destinatário nas entrelinhas?
Bjinho.
Beijinho e boa semana.Já venho.Sem tempo
... é, o esterco acumula-se!...
Bjicos
Passo para ler mais tarde, agora estou com pressa! Boa semana.Bjs.
No ICRL, oportunidade para ouvir Florin Turcanu, um dos melhores peritos romenos sobre Mircea Eliade e autor de «Mircea Eliade - Prizonierul istoriei», uma monumental obra sobre esse mestre do pensamento que viveu em Portugal grande parte da sua vida. A palestra é às 18.30H na Av. Luís Bivar, 61, 4º andar.
Uma triste realidade.
Simplesmente um post cru e belissimo.
bjinhos PR
Kanoff: carteiro, presumo, portanto.
por essas e outras fico-me pela (apenas) modernidade. deixo os pós para os blokistas... e para a direita! rsss
Também eu venho a correr, dar um abraço e desejar uma boa semana.
bom dia e beijinhos
Eu não deixo K'mrd Herético. Blokistas e direitas, marreta no focinho.
Já agora. Modernidade mas em que pressupostos?
Abraços,
Fantástico!!
Beijoosssssssssss
... directo aos miseráveis, "xulos" e sacanas da humanidade.
bom dia e bjinho
Este é uma excelente declaração de guerra, carai!
Para vocês beijos*:)
O teu texto é assim uma espécie de metralhadora... e atinge tudo o que está na mira! **
“somos escravos da ideia de liberdade absoluta entendida como livre arbítrio ou vazio absoluto”
A liberdade absoluta foi a ideia que a falta de liberdade nos incutiu. Toda a liberdade é relativa, por isso mesmo não é liberdade, é a liberdade que nos é permitida. Toda a liberdade acaba quando começam os interesses dos poderosos.
Um abraço. Augusto
OH GODS!!!
qUE TEXTAÇO!
:/
BJU BJU BJU
sem tempo...
Olá!!!
Eu bem disse que lançava os Vossos coments.
Kamrd Blair, do Rio, biba o Rio, falo amanhã, carai! Gaijo com tomates, olaré...eheheheh.
Abraços, da Portela.
eina eina, hoje quase que subscrevia na totalidade o teu post, amigo PR. Apesar de não considerar as coisas necessariamente pretas e brancas!
Um abraço infernal!
força.....sempre..muita
passa no pt profundo....
jocas maradas
Enquanto vocês foram e não voltam, ficam aqui os meus votos de um bom dia!
Um grande texto e não, não me parece uma declaração de guerra. Disse-lhe-o ontem.
Antes constatações e o confrontar alguns com a porcaria que encarnam.
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