domingo, 11 de maio de 2008

Girls who are boys, who like boys to be girls,

who do boys like they're girls, (...), os Blur porque se calhar está sol finalmente, os Vampire Week podem esperar ou, mais simplesmente, acordei. Simplificando, com o primeiro cigarro e a malga de café, a memória, ou como escreveu o Kavafis, " quando os lábios e a pele se lembram ". Dois registos habituais. Brilhantes. António Barreto e VPValente, Público. Por enquanto, eu, ainda longe de onamismos consumistas e televisivos a manter o riso e o desprezo perante os factos políticos de um quotidiano crescentemente miserável e bloqueado. A fazer repetir lugares comuns como os da crise, esta como outras, política, sim, mas determinada pela ausência de moral, ética e dimensão intelectual. Curioso como Louçã, bem, ainda ontem enunciou na perfeição as questões que se colocam e enfrentamos para, no fim, insistir em que se cumpram as regras do jogo. Pois. Entre lobbies e hobbies, impiedosa a oligarquia liberal do Capital onde a dita democracia parlamentar saneou conflitos e, entre o ritual do voto a cada cinco anos, tudo se resume à mera gestão dos corporativismos. Adiante. " Talvez não tenha chegado ainda o instante ", ( outra vez Kavafis, será da Primavera ). Esse houve no Bolhão ontem, que resistir é insistir e calar, consentir. Com a minha filha pela mão a pintar sacos solidários e indignados, ( olá GAIA, olá Mariana ), a aprender que Lutar é na Rua e urgente é saber dizer NÃO! Fiquem bem e sejam felizes. Se puderem e vos deixarem. Já que descobriram a Amy um ano depois, lembrem-se de Rehab: I said no. no. no! Mais nada.

1 comentário:

Lilis disse...

PASSEI...
li e ... voltarei!

bju bju uma boa semana para todos!