Porto. Cerca das 15. "Tropeço" com o INEM, a Polícia, um magote de gente curiosa, um homem estendido no chão. Limpo, lavado, cerca de 50 anos. Pulsos cortados. Sangue, muito. Desço a rua. Só então percebo pelo rasto de poças de sangue no passeio que aquele homem vinha a algumas, muitas, centenas de metros a caminhar de pulsos cortados. Pelos vistos sem incomodar nada nem ninguem. Só repararam na coisa quando ele, esvaído, caíu. Ontem. Pois. Boa gente, todos felizes, nós, não é? Como eles dizem, tá tudo. Tá, tá.
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9 comentários:
Fosse em África, na China ou no Japão, aí tudo incomoda e todos somos solidários.
No Porto respira-se a miséria humana por todos os lados.
Uma vergonha.
Bjinho.
Isso espelha bem a desumanização deste povo. Mas relativamente à parte final do comentário que me deixou sobre o 3º. episódio da Guerra, devo esclarecê-lo que eu nunca fiz nem faço a apologia da negritude, pelo que nunca me senti culpado de nada do que se passou em Angola, sendo natural de lá tal como os meus filhos
embora oiça a muito "boa gente" efectivamente essa expressão. Um abraço
triste e feio ..........
jocas maradas
É o país real, muito real!
Cumprimentos
E quando e de quem menos se espera...
Um beijo doce
Gostaste?:))))Eu também:)))
sem assunto.
bom feriado!
beijão.
MISÉRIA HUMANA. SIM. Em todos os sentidos.
Abraço
Seja como for ao que parece os tugas já passeiam tanto em mini férias para o estrangeiro como os alemães. Crise, aonde, carai?
todos mortos, claro!
(coincidimos no diagnóstico)
abraços
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