O horror, a que nem a água que cobre estes dias de Verão e se instala entre palavras consegue pôr fim. Breve engano, a chuva como o resto e a gangrena bem funda, lá, na interminável agonia do corpo. Nada trazemos e tudo perdemos. Marcada a fogo, a carne. Em sangue. Esquecido de todos, de tudo, esquecido por todos, assim me quero. O horror, portanto. Assim, sem saber bem porque. Se calhar por andar a ouvir de novo os Doors em The End, que, ( pronto, lá ficam a saber mais qualquer coisa de mim, com Heroes, Like a Hurricane, Bodies e Street Hassle ), são as canções da minha vida. Se calhar é entrar no mail e perceber o asco que nutro, visceral, contra 99% de quem aqui anda mais ou menos camuflado. E saber que mesmo e apesar da diversa justificação e explicação clínica, das patologias localizáveis, chego sempre ao cerne da questão: o transtorno psicótico, a anomalia comportamental, o pensamento perturbado de tantos. Causas? O contexto e o discurso culturais vigentes, os quais são disfuncionais, como disfuncionais são eles. Esses. Importante é o resto. O post, este, é uma nota de passagem. Porque ontem foi o Dia do Trabalhador, o qual, como todos os dias comemorativos, devia ser todos os dias. A reter, saber se o Carmona e o Mendes se entendem a propósito de dignidade. A França. A Turquia, onde o lenço islâmico representa a vitória da corrente europeísta turca contra o nacionalismo intolerante do secularismo, o mesmo que anima o espírito de um exército sedento de privilégios e poder. Que o digam os curdos, por exemplo. Ou o Iraque de todo o sofrimento. Como o trabalho precário ou a imigração, a nova escravatura do Capital como ouvi e bem. Por exemplo. Se conseguirem, sejam felizes.
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12 comentários:
Da publicação ou não de comentários.
"Vocês" aqui ou noutro qualquer blogue onde eu esteja NÃO ENTRAM. Estou como o Daniel Oliveira, pois. CENSURA, exactamente. Tarados e outros anormais mais ou menos góticos, mais ou menos lobos ou arrebentas, punheteiros e quejandos mais ou menos poéticos, aqui, adolescentes retardados ou perfis quase criminosos, passo.
Um blogue, é também a sua caixa de comentários, quem o lê e visita. Aqui só gente com um mínimo de interesse, quem venha por bem, quem seja de bem.
E ponto final.
opssss eu sendo marada..........esperando a entrada:)))))))))))))))
jocas maradas
pssttt amo essa foto, esse ho, esse filme,,,,,a loucura de ser
Dia do trabalhador "amador" porque do trabalhador "profissional" todos os dias são o seu dia.
Um abraço
bom dia,
Doors, ainda ontem me lembrei deles. Antes de ser o dia do trabalhador, 1 de Maio era Maio Maio, das Maias, festas da natureza vida.
Beijos
Parece que é realmente difícil a alguns entenderem que estão a mais nos nossos blogues.
Excelente post Sérgio. Bjinho.
Que confusão.Bom texto.Lá existem as suas razões.
Bjinhos e a correr...mais ou menos.
Beijinhos
...muito trabalho...
Bem, eu venho por bem, por isso acho que posso entrar. Apesar de que isso de anomalias comportamentais e pensamentos perturbados tem que se lhe diga... Onde está a fronteira?
A blogoesfera tem de tudo, digo eu que já por cá ando há uns anitos. Até tem pessoas equilibradas, vê lá! :)
Pronto, Doors e "The end", sempre gostei. O "filmão" que evocas, também. **
Pronto, só agora tive tempo mas espero que esteja em ordem Kamarada.
Também tu deves saber do que falas, aos anos que aturas esta coisa.
Um abraço.
É SÓ PARA DEIXAR UM BEIJO ENORME...
PS: tb ando a correr...sem tempo para nada!
Até logo!
tal como "diz" o bernardo no post de cima "to exist is to resist"
já desisti de entender quem não entendo. às vezes nem a mim!
beijinhos e boa noite
Falo deles, hoje.
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