Eixos do mal, porque é verão, Agosto, suor, gelados & &tc que a banhos anda o País faz décadas.

E a falar de Democracia: um Referendo que não representou de facto a vontade de 50% da população, ( a abstenção, no Aborto como no resto ), leva a minoria que tutela a sociedade portuguesa a querer impor a sua vontade, o seu diktat democrático a uma região que não democráticamente, claro, disse por números expressivos que recusava o proposto. Sim, que a abstenção não é legítima em democracia e não votar não é democrático mesmo quando recusamos quem se nos apresenta ou o próprio jogo eleitoral estabelecido. Pois. Complicado, parece. Confusos? Eu não, mesmo quando em termos éticos me causa perplexidade ver nomear para investigar os casos na CMLisboa a mulher do fiscalista ( apoiante de Costa, recorde-se, acasos ), que afirmou ser preciso varrer Carmona da cena política. Longe vão os tempos em que à mulher de César não bastava ser séria. Mesmo quando a impetuosidade justiçeira da Senhora tornou o apito dourado uma enorme confusão a correr para o pink. Teias obscuras, ou talvez não, de uma realidade, a nossa, cada dia mais virtual. Errado está o Povo, que isto de Democracia serve quando serve. Em Gaza, pois, como na Turquia onde o burro do Povo não sabe votar e o islamista Erdogan melhora a performance e os índices económicos, ( quem nos dera ), e incrementa os direitos humanos ou a aplicação das liberdades individuais, enfrentando o aparelho militar, mas...não é laico. Lapidar. Como não menos lapidar é ver a mulher do judeu Sarko a passar por cima da presidência europeia do engenheiro e de braço dado com o democrata Khadaffi arrancar um valente negócio para a França a propósito do nuclear. Nisto do nuclear, o não só se aplica ao Irão, está visto, claro. Uns chatos esses persas desalinhados e xiitas que não gostam de sionistas e não são laicos. Assim como assim a Democracia defende-se: no Iraque, os americanos optam por armar milícias da minoria sunita civil. Percebe-se. Afinal quem governa é a maioria xiita ( pró-iraniana ) eleita nas urnas. E os terroristas, velhos amigos e cúmplices dos americanos, vêm para o Iraque, em 70% dos casos, pela fronteira saudita. O terror vem sempre a calhar e o Bin tem que ser útil à CIA até porque quem morre são civis, inocentes, mas xiitas e, no entretanto, vai justificando a ocupação. Pelo meio, em nome da democracia, presumo, os USA resolveram armar as democracias sunitas ameaçadas pelo Irão. E fortalecer o apoio aos não menos democratas Egipto, Jordânia ou Paquistão. É confuso mas é bonito. Faz lembrar israel a salvar do HAMAS o democrata Dohlan, herdeiro de Arafat, um democrata da Fatah que vendeu o cimento para o muro aos sionistas. Mas se esse gangster foi resgatado esqueceu-se o Abbas do impoluto Barghoutti, da Fatah, também, a apodrecer nas cadeias judaicas e esquecido cirúrgicamente na libertação de prisioneiros. Bem feito por não ser corrupto. Regras democráticas, pois. Pelo sim pelo não, Blair agora só fala no Outono e, no entretanto, o Reino Unido optou por ter outro interlocutor para o Médio Oriente. Uns ingratos esses ingleses que não acreditam no seu próprio ex-1º.. Mas, também, é na imprensa de referência deles que a licenciatura do nosso engenheiro, uma questão insignificante e mesquinha ( dizem por cá ), pois, volta a ser primeira página dos jornais. Valha-nos o calor e, a mim, não ser muito dado a estas coisas da Democracia. Pelo menos, por enquanto, não ando a comer carne de cão como o democrata da negritude, o Mugabe, recomendou ao povo da Rodésia. Sempre é uma sugestão para os jantares do engenheiro na anunciada próxima cimeira UE/África. Com a inflação a 5000% e o desemprego a 80% apoio Mugabe: a culpa é do branco, claro. Angola que o diga. Divirtam-se se puderem. Boa semana. E pensem na democracia.