Lisboa, a derrota deste regime. Felizmente.

A esquerda celebra como sempre. Apesar da alegria amarela dos sorrisos no PS, onde o Costa até teve menos votos que Carrilho e foi preciso organizar excursões a Lisboa para ter gente a festejar, da perca de votos do Bloco e do PC, da azia do Saldanha Sanches. A direita burguesa e parlamentar implodiu. Felizmente. Deixando as habituais contas que esquecem uma abstenção de 60%, pois, e a treta do costume, a eleição para a CMLisboa marcou um ponto de viragem. Perderam todos. ( Talvez não Carmona e Pinto Coelho, se calhar ). Perdeu, o sistema. Ganhou o País. O modelo desta democracia esgotou-se. A crise dos partidos chegou para ficar. O Povo virou costas ao Poder. É tempo de encontrar alternativas no quadro de uma nova Direita Revolucionária e combater, resistir e mudar o Regime. Refundar a Direita portuguesa no quadro de novos parâmetros ideológicos, sem complexos ou inibições, assente no pulsar do Povo, esse de quem as ditas élites, culturais, económicas ou outras, encobertas no aparelho de Estado, organizações mais ou menos secretas, tuteladas pelo ideário mais ou menos marxista ou libertário, divorciadas da realidade nacional, já há muito esqueceram. Uma Direita que enterre de vez o conservadorismo salazarista, a matriz católica, o liberalismo económico, o desprezo pelo trabalho e pelos trabalhadores, envergonhada e tímida em denunciar o flagelo da imigração ou o lobby gay, ao acaso, capaz de se afirmar como não atlantista. Por exemplo. Passem à frente que post a ler é o debaixo. ( Por uma questão de princípios, deslinkei deste blogue mais alguns que, afinal, são sempre os mesmos a andar em círculos. A lealdade e a frontalidade para com os meus amigos e por quem respeito não tem preço. Mesmo face às tricas de quem aqui anda, ao que parece, com tempo a mais para foder o juízo e a vida aos outros. Um beijo especial à Su e à Wind ).