domingo, 27 de abril de 2008

Deixai vir a mim as criançinhas! Bom domingo, melhor semana Kamaradas.


( Cavaco, presidente de Boliqueime e Portugal, diz-se homem do presente virado para o futuro e de reflexões serenas. Bonito, quase tocante, mais ainda quando em declarações consecutivas se mostra adepto de debates e diálogos a propósito de tudo. Nada como debater neste País, felizmente, para que tudo fique na mesma. Assim como assim, o homem que não se preocupou em fazer o engenheiro cumprir promessas eleitorais ou com o que pensa o Povo sobre o Tratado de Lisboa, não fosse o País real pensar diferente do País político, faz de conta que não percebe ou que nós somos todos parvos. E debate. A PAC como o afastamento dos jovens da política. Tinha resolvido tudo com o Referendo, espécie de 2 em 1. Assim vai ouvir. Se calhar as Jotinhas todas do País porque jovens até poucos haverá neste Portugal de velhos, inimigo da natalidade e da Família, onde 500.000 parece que perderam até a miséria do abono de Família. Parece-me fácil de perceber tudo, eu que sou PR mas não Presidente, mas o homem que nunca se engana ou sequer tem dúvidas está agora confuso. Como confuso fico eu que, não sendo jovem, sei porque me estou a borrifar. Não para a política mas para esta república. Parece pequena, a diferença, mas explica tudo a quem quiser ver com olhos de ver. Entre o incentivar do Aborto, as uniões e direitos gays, o vender da Nação à imigração e o ataque à Família, essa onde tudo começa, até a política como o disse Coppola em recente entrevista a propósito do seu abençoado regresso ao cinema, a preto e branco, em Tetro, lá vamos continuando, cantando e chorando. E rindo, claro. Como com as reflexões do meu estimado Kamarada Miguel Portas que, em análise às eleições italianas, concluíu que o problema é a esquerda se ter divorciado, aqui da Modernidade, que o Divórcio, esse, o das causas fracturantes é bandeira pós moderna e coisa por sinal a defender. Até um culpado encontrou: um comunismo de raízes culturais judaico-cristãs, coisa estranha de perceber num País que até fica na Europa. Pessoalmente penso que a razão será outra: os italianos queriam apenas alguem que consiga fazer a mera recolha do lixo, tarefa difícil para a classe política. Afinal, lá como cá. O Povo, como os jovens, são básicos senhores. Querem trabalho, por exemplo. E, como eu, ordenado certo e de preferência sem ser verde. Pois, essas ninharias que não cabem no quotidiano dos partidos ou do Parlamento. Mesmo sabendo eu como ocupado anda o Governo em evitar referendos, encontrar pão e circo e vencer as eleições em 2009. Mas eu, enfim, eu sou bronco ).

2 comentários:

Bernardo Kolbl disse...

O Sr. Silva arranjou uma voz aliada de peso, carai!
Só faltava mesmo esse terrorista:
o OTELO!!!
Tanto triste na cadeia. Até dói.

Lola disse...

PR,

Não consigo nem olhar para a cara do Cavaco, quanto mais ouvi-lo.

Mas sim não se espera outra coisa de um grunho.

Bjs