sexta-feira, 11 de abril de 2008

Segundo parece, pelo que li por aí e até por aqui,

o problema Mário Machado é o facto, para a nossa tolerante esquerda, do indíviduo ser de extrema-direita. E, ao que parece, violar uma Constituição pouco democrática. Assim, fosse ele da tribo certa, tipo Otelo, e estava tudo em ordem. Para mim, que, repito, não aprecio o dito, quero-o na cadeia se ele for um criminoso. E, nestas coisas, não há bons nem maus. Criminosos são criminosos, o Otelo devia estar preso, o Mário também, se calhar, ou até não, e não me venham com a cantilena que a extrema-direita mata quando a de esquerda não matou menos, sem sequer precisar de evocar os anos gloriosos do PREC, que todos parecem agora ter esquecido, até nos manuais escolares. Balelas. O Agualusa que o diga. Moderado, considerou o Agostinho Neto um poeta medíocre e caiu-lhe o céu e a terra em cima, em Angola. Isto quando todos sabemos que aquele bêbado sanguinário, ditadorzeco assassino, de poeta nunca nada ter tido e ser apenas mais um badameco mitificado por ser de esquerda. Mas o mesmo se passa com o Fidel ou o Chávez. A pretensa superioridade moral da esquerda fede. E eu, no meu País, tenho de ter o direito, aceitando opiniões contrárias e sem atentar contra a integridade de terceiros, de dizer claramente que aqui não quero pretos, chineses, brasileiros ou paquistaneses. Nem 100.000 portugueses a terem de inventar emprego em Espanha. Sem ponta de racismo. Não me considero melhor ou superior a qualquer raça mas por uma opção Identitária. Nacionalista. Por não alinhar no folclore multicultural. É simples mas alguns gostam de complicar e de ser desonestos intelectualmente. Habitual. Como habitual é o engenheiro palrar e os números serem outros: aumento do desemprego e da inflação, descida da taxa de crescimento. Pelo sim pelo não: o da saúde despedido, video na You Tube e condições criadas para ceder aos docentes. Para distrair o Povo venha lá mais um naco de jacobinismo histórico ressabiado e junte-se ao Aborto a Lei do Divórcio. Agrada às franjas do Bloco e ataca-se a Família. Outra prioridade do engenheiro que, e eu até nem sou católico, parece ter contas a ajustar com a Igreja em Portugal. O resto só não vê quem não quer. Ou não deixa. Que se veja. Importante é o Tibete. Por cá, muito circo como ontem no Rossio a propósito dos imigrantes, ( notícia aqui ), enquanto se trancam e proibem notícias preocupantes nos jornais sobre os ditos. Com números, nomes, locais e factos. Mas isso para outro dia ficará. Divirtam-se. Pelo menos com as aventuras do Júdice, cada dia mais presente ao lado do engenheiro, neste Portugal dos pequeninos. Agora, comovente no seu ataque aos blogues por causa do Coelho. Percebemos.

3 comentários:

Belzebu disse...

Enfim, cada vez mais do mesmo neste nosso Portugal!

Aquele abraço infernal!

Condor disse...

É magnífico como a nossa alguma esquerda continua presa a clichés que não convencem ninguém.
Se calhar é uma questão de défice ideológico.
Basta ler, sobre a questão nacional, termo marxista usado pelos melhores, como Rosa Luxemburg, Hobsbawm ou Gellner.
Reler um nacionalista alemão como Engels. Esse de onde retiro o meu conceito de Nação=Povo, Costumes, Tradição, Solo. Esse que eles esquecem, claro!
O resto está tudo em Pascal Bruckner e no seu " Remorso do Homem Branco ".
Um bando de frustados e hipócritas.
O "fascista" Aragon bem escreveu:
Mundo Ocidental, estás condenado à morte! Nós somos os derrotistas da Europa.
Continuamos a estender a mão aos que com desprezo nos cospem no rosto!
Saudações Camaradas.


http://nacionalistas.wordpress.com/

Fernando Vasconcelos disse...

Pois, entendo (agora) a sua opinião que claramente não partilho. Tem efectivamente o direito de dizer que não quer em Portugal povos de outras raças. É um direito que lhe assiste desde que como aliás diz cumpra as regras da democracia. Isso não o torna nem melhor nem pior do que eu que discordo da sua opinião. Acredito que tal como eu acha que é assim que poderemos ter um Portugal melhor. "Apenas" discordamos do caminho. Eu por mim acho precisamente que a nossa identidade é precisamente o multi culturalismo a nossa capacidade de absorção e querer "congelar" isso é contra-natura. Mas pronto isto sou eu ... Desculpe a invasão do seu espaço com um comentário tão discordante mas se acredito na boa educação não acredito na hipocrisia e como tal senti dever dizer-lhe o que penso. Ah numa coisa concordamos a 100%, não existe qualquer superioridade moral da esquerda sobre a direita ou vice-versa. Só entendo a democracia nessa forma, sem superioridades ou processos de intenção. Só assim vale a pena discutir.