Do mar descarnado, eu, em manhãs toldadas de cinza onde me faço lama e ossos, já o dizia o Lombardi que folheio e sobre os ossos, mais longe mas não menos lúcido, Pínito. E pó. Entre céu e terra cavar com sangue e desprezo o túmulo da sombra com que me resigno ao silencio do que não digo. Como o terno voo das aves em pranto. Em chamas por entre a cólera do vento. Com o cigarro, uma canção, Come on, os Verve, e a inutilidade repugnante das horas. Se puderem passem aqui e aqui. Bom domingo.
domingo, 4 de março de 2007
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14 comentários:
Gostei muito de ler. Bjinho.
Bom dia:)
Não sei porquê gosto quando escreves assim. A imagem é linda:)
beijos
Como o terno voo das aves em pranto. Em chamas por entre a cólera do vento. Com o cigarro, uma canção
tudo o que é escrito por ti acaba por me perturbar....e isso só pode ser caracteristica de alguêm que escreve muito bem...é o caso.
caramba...maravilhoso o texto!Até deu para imaginar um nevoeiro nestes tristes trópicos...Obrigado por linkar-me!
abraços!
a.h.
da névoa que traça
o oásis do silêncio
(não sei quem és senão pela ponte destas palavras
agora)
bom dia*
Adoeri ler te.Gosto desta tua vertente diria "menos"politica.
O nevoeiro, o silencio e o sangue!3 cores essenciais.
bjinhos
..."ao silêncio do que não digo."
Agora não...já me resignei...no passado.
Belo texto.
Um beijinho doce e outro para a sonia
..................
Gostei!
Abraço e boa semana
Gostei muito da foto. Adoro dias assim...cinzentos! Bj
... o silêncio é de ouro
dizia-me a minha avó que era sábia, eu sempre tagarela era constantemente avisada: quem muito fala pouco acerta
beijo . boa semana de horas úteis
Dos melhores que cá postaste.
gosto de te ler.. assim..
gosteiiiiiiiiiiii
jocas maradas...de fumooo
Magnífico. A fotografia está divinal.
Agora vou passar nos sitios que sugeres. Abraço desde a Germãnia
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